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Apoiadores dos palestinos criticam atuação de Israel na Faixa de Gaza

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POLITÍCA NACIONAL

Especialistas reunidos na Câmara dos Deputados analisaram nesta terça-feira (7) o conflito entre israelenses e palestinos. O debate, dividido em duas partes, foi encerrado em razão da ausência de convidados ligados à causa israelense.

Para o presidente da Federação Árabe Palestina no Brasil (Fepal), Ualid Rabah, o conflito se caracteriza como genocídio. “Trata-se de um plano muito claro para extermínio da população palestina em curto, médio e longo prazos”, avaliou.

“Quem mata filhos e mães planeja o extermínio de um povo”, continuou Rabah, cuja entidade representa 60 mil imigrantes e descendentes. “O Congresso tem o dever de impedir que o Brasil corra o risco de apoiar isso”, afirmou.

Discussão
O debate foi realizado pela Comissão de Legislação Participativa por sugestão do deputado João Daniel (PT-SE). “É um momento histórico, e ninguém pode ficar sem ter uma posição firme e forte em defesa do povo palestino”, avaliou.

João Daniel, que presidia os trabalhos, encerrou a primeira parte da reunião após o deputado Abilio Brunini (PL-MT) criticar o Hamas, que controla a Faixa de Gaza. “Estão defendendo um governo de assassinos”, afirmou Brunini.

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Encerrado o tumulto, o presidente da comissão, deputado Zé Silva (Solidariedade-MG), anunciou a ausência dos demais convidados e encerrou os trabalhos. “A segunda parte era sobre Israel, e estou só eu aqui, não tem problema”, protestou Brunini.

Conflito
O conflito completou um mês neste dia 7. No início de outubro, integrantes do Hamas invadiram o território israelense, causando mortes e fazendo 150 reféns. As Forças Armadas de Israel reagiram com operações em terra e bombardeios.

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou na segunda-feira (6) cerca de 10 mil mortes na Faixa de Gaza e 2,4 mil em Israel, com base em fontes oficiais de ambos os lados. Há ainda cerca de 30,2 mil feridos e 2,3 mil desaparecidos.

Há semanas o governo Lula tenta retirar 34 brasileiros e familiares que estão na Faixa de Gaza. A travessia para estrangeiros pela passagem de Rafah, ao sul de Gaza, depende de acertos entre Egito, Israel, Hamas, Estados Unidos e Catar.

Reportagem – Ralph Machado
Edição – Wilson Silveira

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Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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