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Economia mato-grossense cresce 6,7% no segundo trimestre de 2023

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O Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso cresceu 6,7% no segundo trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2022, e superou o nacional, que avançou 3,4%. Os dados constam no relatório do PIB trimestral divulgado nesta semana pela Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag).

O governador Mauro Mendes, que está em viagem à China para buscar mais investimentos para Mato Grosso, enfatizou que a perspectiva é de que o crescimento se mantenha nos próximos anos, como resultado de medidas importantes adotadas pelo Governo.

“Os resultados positivos são fruto de um trabalho contínuo do Governo do Estado ao longo dos quase cinco anos de gestão. Temos investido em medidas que refletem diretamente nesse crescimento, como incentivos fiscais, redução da burocracia, as centenas de obras em andamento, além dos esforços para atingir o equilíbrio fiscal e para criar um ambiente propício para atrair novas empresas e investimentos. Vamos continuar atuando para que nosso PIB siga crescendo e melhorando o bem-estar dos mato-grossenses”, afirmou.

No acumulado do ano até junho, a economia mato-grossense apresentou crescimento maior ainda, de 8,3%, enquanto o país avançou apenas 3,7%.

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O setor que apresentou maior crescimento no segundo trimestre deste ano foi a agropecuária com 18,9%, devido ao aumento da produção na agricultura, em especial no cultivo da soja, algodão e do milho. A pecuária também avançou, em especial na criação de bovinos, suínos e de aves. No índice acumulado até junho deste ano, a agropecuária evoluiu 22,1%, em relação ao primeiro semestre do ano passado.

O segundo melhor desempenho ficou por conta da indústria que cresceu 6,8%, influenciada, principalmente, pelos Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP (geração e distribuição de energia elétrica), seguido da indústria de transformação, construção civil e extração mineral.

A indústria de transformação foi impactada pelo aumento nas fabricações de produtos alimentícios e de biocombustíveis. No acumulado do primeiro semestre, a indústria avançou 2,2%.

Já o segmento de serviços apresentou aumento de 2,6% neste período, impulsionado pelo comércio, administração pública, transportes, atividades profissionais, aluguéis, alojamento e alimentação. Em relação ao primeiro semestre, este setor teve avanço de 3,4%.

Para o secretário de Planejamento e Gestão, Basílio Bezerra, o destaque de Mato Grosso acima da média nacional no desempenho do PIB é fruto, entre outros motivos, de uma gestão focada no equilíbrio fiscal e eficiência nos gastos públicos.

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“Os números alcançados refletem a síntese desta gestão que sempre teve suas ações pautadas na eficiência, busca de resultados e investimentos nas mais diversas áreas, trazendo reflexos diretos nas boas safras na agropecuária, no desempenho positivo do setor da indústria, seguido pelo segmento de serviços”, enfatizou.

A estimativa trimestral do PIB realizada pela Seplag obedece a dois princípios básicos: comparabilidade (informações regionalizadas comparáveis entre si) e compatibilidade (integração com as contas nacionais e regionais).

Para a elaboração do PIB trimestral, são utilizadas informações conjunturais disponíveis em nível estadual que refletem a dinâmica da economia estadual, como levantamento da produção agrícola, pesquisa industrial mensal, pesquisa mensal dos setores de comércio e serviços e Cadastro Geral de Empregados e Empregadores.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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