MATO GROSSO
Governos de MT e Federal elaboram plano de combate contra incêndios florestais no Pantanal
MATO GROSSO
Secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti e o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, se reuniram nesta terça-feira (14)
O Governo de Mato Grosso e o Governo Federal se reuniram, nesta terça-feira (14.11), para elaborar o Plano de Trabalho para o combate aos incêndios florestais no Pantanal mato-grossense. A reunião foi realizada na Sala de Situação Central, do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA).
“Foi uma reunião muito produtiva e que atende o que havia sido combinado entre os órgãos. Fomos assertivos e técnicos. Cada instituição mostrou o que está à disposição, estabelecemos estratégias de como vamos atuar. Tudo isso será incluído no plano de trabalho, que será apresentado a todas as autoridades envolvidas”, explica a secretária da Sema, Mauren Lazzaretti.
O plano é elaborado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em conjunto ao Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso e Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
Durante a reunião, os órgãos estaduais e federais apresentaram todos os recursos disponíveis para reforçar as ações.
“Daqui para frente vamos ter um trabalho integrado para ter um bom resultado. Sabemos que, enquanto área atingida, é muito menor que em 2020, mas o Pantanal surpreende. Todo fogo no Pantanal precisa de atenção. Não é algo simples, por isso, vamos trabalhar juntos”, afirmou o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho.
Emergência ambiental
Nesta terça-feira, o Governo de Mato Grosso decretou emergência ambiental em decorrência dos incêndios florestais no Estado. O decreto n° 584 foi publicado no Diário Oficial nesta sexta-feira e tem vigência por 60 dias.
O documento é um reforço ao Decreto nº 579/2023, que determinou a prorrogação do período proibitivo para queimadas no Estado até 30 de novembro, para atender à exigência do Governo Federal no pedido de apoio para combate aos incêndios.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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