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SC tem duas mortes, queda de granizo, enchentes e rodovias interditadas; FOTOS

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Novos temporais em Santa Catarina causaram estragos entre o fim da noite de quinta (16) e madrugada desta sexta-feira (17). Cidades do Oeste e Vale do Itajaí foram as principais afetadas, com enchentes, alagamentos, queda de árvores e destelhamentos.

Duas pessoas morreram depois que o carro em que estavam afundar em uma área alagada por causa da chuva. Também houve queda de granizo em algumas áreas do estado. Em Florianópolis, uma casa de madeira desabou por conta do grande volume de chuva no bairro Agronômica. Já em Lages, na Serra, uma casa foi atingida por um deslizamento de terra.

As rodovias estaduais e federais também estão com interdições nesta manhã. O caso mais grave ocorre na BR-470, em Ibirama, onde a queda de barreira deixou os dois sentidos bloqueados (veja as lista das rodovias bloqueadas mais abaixo).

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O mau tempo é causado pela influência de uma frente fria e o fluxo de calor e umidade vindo da região amazônica. Há risco de novos temporais e chuva volumosa, com rajadas de vento e enxurradas ao longo do dia.

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Vale do Itajaí

Em Blumenau e Rio do Sul, os rios subiram e as cidades vivem situação de enchente. A mesma situação ocorre em Brusque, que cancelou as aulas municipais nesta sexta. Na cidade, um contêiner que possivelmente foi levado pela força da água foi avistado no Rio Itajaí-Açu. O equipamento colidiu com a ponte e, quando a água baixou, passou pela estrutura.

Em Taió, duas pessoas morreram na noite de quinta depois que o carro em que elas estavam afundou em uma área alagada pela chuva. Outras duas pessoas, que também estavam no veículo, foram resgatadas presas em galhos.

Oeste de SC

 

Em Mondaí, por volta das 22h de quinta, uma tempestade com granizo causou estragos em cinco imóveis. No total, foram distribuídos cerca de 180 metros quadrados de lona.

Em Xanxerê, também houve queda de granizo. O temporal, que ocorreu entre o fim da noite de quinta e durou toda a madrugada desta sexta, destelhou casas e um posto de combustível, além de provocar queda de 30 árvores. A BR-282 e a SC-155 na cidade também ficaram interditadas na madrugada.

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Em Caibi, por volta das 23h, uma árvore caiu na SC-283 e obstruiu totalmente o trecho da rodovia. O eucalipito de approximadamente 10 metros foi cortado para liberar o trânsito.

Rodovias federais interditadas

  1. BR-282: km 277 (São José do Cerrito) – Registro de alagamento. Trânsito em meia pista; km 296 (Vargem) – Registro de queda de barreira. Em monitoramento.
  2. BR-470: km 111 (Ibirama) – Registro de queda de barreira. Trânsito totalmente interditado; km 150 (Agronômica) – Alagamento na pista. Trânsito totalmente interditado.
  3. BR-280: km 98, 101, 102 e 105 (Serra de Corupá) – Trânsito com SIGA e PARE ou meia pista por causa de obras emergenciais.

Dia anterior

Entre a noite de quarta (15) e quinta-feira (16) a cidade já tinha registrado dezenas de estragos no Oeste, Vale do Itajaí e Grande Florianópolis (veja as imagens):

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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