MATO GROSSO
SER Família Indígena entrega mil cestas de alimentos, kits de higiene e cobertores em aldeia do Xingu
MATO GROSSO
“Essa ação representa nosso compromisso em levar não apenas cestas básicas, mas também dignidade e respeito às comunidades indígenas. Agradeço a todos envolvidos por tornar possível essa iniciativa. Eu e a primeira-dama Suelen temos os mesmos anseios pelos povos indígenas, e o apoio que recebemos do Governo do Estado e da gestão municipal fazem toda diferença nos resultados. Estou com saudades de todos, em breve quero estar com meus irmãos”, disse a primeira-dama de MT e madrinha dos povos indígenas, Virginia Mendes.
As entregas foram acompanhadas pela secretária da Setasc, Grasi Bugalho, que também assistiu a apresentações culturais dos indígenas e um desfile de moda, com roupas produzidas pelas próprias indígenas, a partir do projeto Menire Xingu, promovido pela Prefeitura de São José do Xingu, e coordenador pela primeira-dama do município, Suélen Rodrigues, no qual as indígenas aprendem corte e costura.
A secretária Grasi exaltou sobre os trabalhos realizados pelo Governo do Estado para atender, da melhor forma possível, a população indígena de Mato Grosso, seja por meio dos serviços de cidadania, levados para perto das aldeias, quanto por meio do SER Família Indígena, nas entregas de cestas e transferência de renda através dos cartões, e no apoio aos municípios.

“Nós estamos com o coração cheio de alegria e gratidão, porque é muito importante o Estado de se fazer presente aqui, e um governo que tem um carinho especial com a comunidade, trazendo as cestas de alimentos, garantindo a segurança alimentar aqui na aldeia, roupas, e também a diversão, pois quando a gente vem pra cá, fazer eventos, além de conhecer a cultura, também estamos fortalecendo, pois é uma oportunidade para eles estarem mostrando a riqueza cultural que existe aqui”, disse.
O cacique Megaron Txucarramãe deu as boas-vindas à equipe do Governo do Estado e da prefeitura.
“Pra nós é uma alegria, um momento bom, para entregar as coisas que a comunidade está precisando que é cesta básica, cobertores que o governador e a primeira-dama Virginia mandaram pra nós. Então eu só quero agradecer por trazerem as cestas e estarem visitando a Aldeia Piaraçu”, completou.
O prefeito de São José do Xingu, Sandro Costa, agradeceu todo o apoio que o município de São José do Xingu tem recebido do Governo do Estado. Ele citou a ambulância enviada para a Aldeia Piaraçu pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), a farinheira, entregue a poucos dias pelo Estado, e também a caminhonete para auxiliar no transporte dos indígenas até a cidade.
“Estamos também com o projeto da Escola Bepkororoti, e também da quadra indígena que vai ser construída próximo a aldeia nova. Só quero agradecer mais uma vez à primeira-dama Virginia Mendes por esse carinho, de mandar essa escola aqui para atender toda a comunidade Piaraçu e toda comunidade que vai ser atendida do povo Mebêngôkre (Kayapó). Leve nosso agradecimento de coração por tudo que tem sido feito aqui”, concluiu.
Também estiveram presentes no evento o superintendente de Assuntos Indígenas da Casa Civil, Aguinaldo Santos, responsável pela visita às aldeias para o cadastramento dos indígenas para o SER Família Indígena, o secretário de Assessoria Parlamentar do TCE/MT, Carlos Brito e os caciques Puiu Txucarramãe e Bati Metuktire.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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