Search
Close this search box.
CUIABÁ

BRASIL

Repórter do Encontro sofre tentativa de assalto ao vivo

Publicados

BRASIL

Juliane Massaoka quase foi assaltada na manhã desta sexta-feira (8) durante o “Encontro com Patrícia Poeta”. A repórter estava fazendo um link ao vivo com o programa, diretamente da Avenida Paulista, em São Paulo, quando a ação aconteceu.

Enquanto falava de frente para a câmera, um homem de bicicleta passou ao lado da repórter e tentou puxar o celular de sua mão.

“Gente, quase fui assaltada. Patrícia do céu! Pelo amor de Deus”

Ela conseguiu segurar o aparelho e a câmera registrou toda a ação. O “Encontro com Patrícia Poeta” estava no local porque nesta sexta-feira a Avenida Paulista completa 102 anos.

Juliane Massaoka continuou fazendo a reportagem na região, mas estava visivelmente nervosa e tremia ao segurar o microfone até o fim da reportagem.

“Eu tô um pouco trêmula, o microfone dá uma tremidinha. Fica um nervoso”

A repórter também contou que além do operador de câmera e outros profissionais de produção, a equipe do programa também estava acompanhada de um segurança durante a reportagem. Mesmo com policiamento no local e o segurança da TV, o assaltante não se intimidou.

“Graças a Deus, a equipe que vem da TV Globo aqui comigo tem um segurança maravilhoso, que rapidamenta agiu. Meu celular caiu no chão e agora voltei a ter ele comigo. Então não fui roubada”

Patrícia Poeta havia acabado de falar sobre violência urbana no “Encontro”, momentos antes de chamar a reportagem de Juliane Massaoka. O programa mostrou casos de violência no Rio de Janeiro, que tem sofrido com o aumento do número de assaltos, e situações em São Paulo e Salvador.

Leia Também:  Chega a 100 o número de mortes confirmadas no Rio Grande do Sul
Ju Massaoka relata momentos de tensão em tentativa de assalto: 'Misto de impotência com tristeza e medo' — Foto: Reprodução/Instagram

Ju Massaoka relata momentos de tensão em tentativa de assalto: ‘Misto de impotência com tristeza e medo’ — Foto: Reprodução/Instagram

‘Estamos bem’

Nas redes sociais, Juliane falou sobre o caso. A repórter contou detalhes do assalto e disse que ela e equipe já estão bem e de volta à emissora. O segurança que acompanhava a reportagem chegou a segurar o ciclista que tentou assaltar Juliane, de acordo com o relato. Confira abaixo o texto na íntegra:

A arte salva! E uma boa equipe mais ainda!

Hoje sofri uma tentativa de assalto durante um link ao vivo para o Encontro com @patriciapoeta

Em plena luz do dia, com câmeras de segurança, câmera da TV Globo e viaturas da polícia militar a menos de uma quadra de distância. Difícil descrever o sentimento, talvez um misto de impotência com tristeza e medo.

Mas isso não pode nos paralisar. Graças a Deus esse assaltante não estava armado e o segurança @rodriguescelso1986 foi ágil, segurou o cara e só soltou quando viu que eu estava inteira e com o celular na mão.

Que sorte eu tive! Às vezes vejo na internet reclamações de gente que diz que o programa fala demais da violência, que o assunto é pesado… pois saibam que tudo o que a gente quer é trazer leveza, arte, entretenimento e notícias boas. Mesmo com o susto, mostramos o lindo trabalho do violonista @victor_gmartins e contamos um pouco da história da Avenida Paulista, que vai muito além do episódio registrado hoje.

Mas infelizmente tem dias em que a violência se impõe e a gente fala dela, denuncia, na esperança de ver mudanças.

Pra quem se preocupou: eu e equipe estamos bem, com todos os nossos pertences e já voltamos à TV Globo em total segurança.

Prontos pra voltar ao batente e fazer o que a gente ama.

Espero cada vez mais realizar esse trabalho contando boas histórias, mas sempre que for necessário, assuntos pesados serão denunciados também.

Boa sexta-feira a todos”

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

BRASIL

Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

Publicados

em

A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

Leia Também:  Museu da Maré, no Rio, terá acervo na internet com mais de mil itens

“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

Leia Também:  Lula assina decreto com regras de apoio ao setor cultural

Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA