MATO GROSSO
“Não estão com medo nem de bala, imagina de prisão”, diz Botelho
MATO GROSSO
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), disse não crer na ideia de que leis mais duras poderiam coibir o aumento da criminalidade em Mato Grosso.
Apenas em Cuiabá em menos de um mês foram três homicídios. Entre eles está o assassinato de Gersino Rosa dos Santos, de 43 anos, e Cleiton de Oliveira de Souza Paulino, de 27, no Shopping Popular.
O último, ocorrido na noite desta terça-feira (5), tirou a vida do advogado Roberto Zampieri, assassinado no Bairro Bosque da Saúde.
Devido à onda de violência no Estado, diversas autoridades começaram a cobrar uma mudança na legislação. Porém, para Botelho, os criminosos estão destemidos.
“Eles [criminosos] não estão com medo nem de bala, acha que vão estar com medo de prisão? A Polícia está matando e eles não estão com medo”, afirmou.
“Não vai resolver. A gente tem que trabalhar muito na questão das drogas, porque é o grande fomentador de tudo”, acrescentou.
Botelho ainda citou o trabalho ostensivo da Polícia Militar e cobrou maior atuação dos policiais da inteligência, pois, segundo ele, poderiam impedir as execuções que vem ocorrendo em Mato Grosso.
Ousadia
O presidente do legislativo também falou sobre a ousadia dos criminosos, que já não tem mais receio de quando ou onde vão executar as mortes.
“Os criminosos não estão respeitando nada. Não estão tendo medo de ir no meio da rua, de entrar no Shopping Popular que é cheio de gente e assassinar, dentro de concessionárias… Realmente preocupa”, disse.
“A Polícia Militar está fazendo um enfrentamento duro também, porque todos que vem enfrentar a Polícia estão se dando mal. Então, talvez tenha que fazer um trabalho maior de inteligência para combater principalmente o tráfico de drogas e as facções criminosas”, completou.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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