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Estudantes da rede estadual participam do 1º Torneio de Robótica de MT nesta quarta-feira (13)

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A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) promove, nesta quarta e quinta-feira (13 e 14.12), em Cuiabá, o 1º Torneio de Robótica de Mato Grosso – Desafio de Robôs. O evento é realizado na Fatec Senai, no Porto, e conta com a parceria da Sim Inova e apoio do Senai.

Os desafios nas arenas de competição serão divididos entre equipes do Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano) e Ensino Médio que participam das aulas de robótica educacional.

O torneio visa preparar ainda mais os estudantes para os desafios propostos pelo programa de robótica desenvolvido nas escolas e está alinhado entre as 14 Diretorias Regionais de Educação (DREs) e as unidades de ensino.

Em Mato Grosso, mais de 100 escolas de 63 municípios têm robótica educacional na grade curricular.

Conforme o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, o torneio será o primeiro de uma série, já que a implantação da robótica como ferramenta pedagógica vai aumentar nos próximos anos. Atualmente, o programa está inserido em 102 escolas, impactando mais de 34 mil estudantes com o conhecimento de tecnologias educacionais.

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Segundo Alan Porto, os estudantes estão ansiosos para a participação no torneio, que tem como meta a “coopetição”, que alia competição à cooperação.

“Além de estimular o pensamento computacional e ensinar habilidades e competências importantes para desenvolvimento humano e tecnológico, competir de maneira saudável leva à colaboração e ao trabalho em equipe gerando desenvolvimento contínuo nos nossos estudantes”, frisou o secretário.

Com a robótica educacional, os estudantes aprendem lógica de programação, pensamento computacional, além de habilidades e competências comportamentais, organizacionais, socioemocionais, cognitivas e de comunicação.

“Aproximar estudantes da tecnologia desperta maior interesse por disciplinas como Matemática e Ciências, mas também cria mentes inovadoras. No mais, o uso da robótica educacional em nossas escolas já mostrou que os estudantes apresentam ganhos de desempenho em todas as disciplinas. Vai além de montar um protótipo, pois estimula o desenvolvimento da autonomia e do socioemocional”, completou o secretário.

Desafio de robôs

O torneio de robótica promovido pela Seduc traz como temática central o “Desafio de Robôs”. De acordo com Francisco Nascimento, supervisor do programa SimRobótica, o torneio é uma oportunidade para o aluno materializar os conhecimentos adquiridos em sala de aula.

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“Um dos desafios propostos nesse festival é o sumô de robôs, no qual dois robôs adversários têm como objetivo levar o oponente para fora da área estabelecida como arena”, comentou.

Competição saudável

Na avaliação de Ivan Ipólyto, CEO da Sim Inova, empresa desenvolvedora do programa SimRobótica, a participação das escolas que adotam o programa garante a equidade do Torneio de Robótica, uma vez que os estudantes já dominam o programa de educação tecnológica em sala de aula.

“Eles têm, desde o ano passado, aulas de robótica na grade curricular, que desenvolve o pensamento computacional e inúmeras competências, além de habilidades fundamentais para os desafios deste século”, disse Ivan.

As atividades da robótica educacional são alinhadas à Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e contempla a metodologia STEAM (sigla para Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) e a Cultura Maker (aprender fazendo), o que permite a interdisciplinaridade e a aprendizagem significativa.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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