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Quatro novas escolas inauguradas pelo Governo de MT em 2023 beneficiam mais de 3,5 mil estudantes

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Quatro novas escolas foram entregues em Mato Grosso pelo Governo do Estado, em 2023, para atender mais de 3,5 mil estudantes da rede pública estadual. Na construção das unidades em Várzea Grande, Tangará da Serra e Lucas do Rio Verde e Porto dos Gaúchos foram investidos R$ 27,9 milhões pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT).

A Escola Estadual Ernandy Maurício Baracat de Arruda, em Várzea Grande, foi construída com investimento de mais de R$ 7 milhões e oferece aos 1.200 estudantes um ambiente de qualidade e equipado. Possui 16 salas de aula, laboratórios, biblioteca, refeitório, cozinha moderna, quadra poliesportiva e dependências administrativas.

Karina Sandri, moradora do bairro Canelas, onde a escola está localizada, disse que a unidade era um sonho antigo dos moradores. “A escola ficou muito bem estruturada e equipada. Na minha época não tinha computadores e TVs na sala de aula. Investir em educação é muito importante e beneficia a todos”, afirmou.

A nova estrutura atende, além de estudantes do bairro Canelas, moradores dos bairros Nova Fronteira, Jardim Paula II, Ouro Verde e Paiaguás, desde fevereiro deste ano.

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As construções fazem parte do plano Educação 10 anos, que investe na transformação da educação pública do Estado para melhorar a qualidade da infraestrutura educacional e avançar no processo de ensino.

Outra unidade inaugurada neste ano é a Escola Estadual Evangélica Assembleia de Deus, em Barra do Garças, com capacidade de atender até 1.300 estudantes. O espaço construído pelo valor de R$ 5,4 milhões tem 36 ambientes amplos e mobiliários totalmente novos para atender estudantes do 7º ao 8º ano do Ensino Fundamental, Médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, as novas unidades fazem parte de um conjunto de ações, incluídas no Educação 10 anos, que fortalecem o processo de ensino e aprendizagem.

“Além de uma estrutura moderna e funcional, a entrega dessas unidades contempla uma série de vantagens como; tecnologia em sala de aula, mobiliários novos e materiais de qualidade, que fazem parte do conjunto de ações que fortalecem o ensino, e que colocarão o estado entre os melhores do país”, pontuou o secretário.

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Além dessas unidades, a Seduc entregou também a Escola Municipal Professor Marcelino Espíndola Dutra, com um investimento de R$ 13.422.797,82 em regime de colaboração com a Prefeitura Municipal de Lucas do Rio Verde. A nova unidade tem 13 salas de aula, ambientes de convivência, sala de professores, administrativo, cozinha, refeitório, almoxarifado, sala maker, auditório, espaço de descanso para os servidores e sala de Atendimento Educacional Especializado.

Mais entregas

No início do mês, o governador em exercício, Otaviano Pivetta, e o secretário Alan Porto, realizaram a entrega da Escola Estadual José Alves Bezerra, em Porto dos Gaúchos. Na construção foram investidos R$ 3,7 milhões, em regime de colaboração entre a Seduc e a prefeitura do município.

Em 2024, a previsão é de entregar 15 novas unidades escolares, com investimentos de mais de R$ 136,3 milhões. Entre as novas unidades estão as cinco unidades escolares projetadas no Sistema Modular de Superestrutura em Pré-Moldados, que leva aproximadamente 180 dias para ser construída, o que agiliza as entregas.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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