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Sinfra inicia teste para instalação de telas de contenção nos paredões do Portão do Inferno

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A Secretaria de Infraestrutura e Logística (Sinfra) iniciou, nesta terça-feira (02.01), os testes para a implantação de telas de contenção no paredão do trecho do Portão do Inferno, na MT-251, que liga Cuiabá a Chapada dos Guimarães.

Os testes foram acompanhados pela equipe técnica que faz o monitoramento da situação no Portão do Inferno.

A medida faz parte das intervenções emergenciais propostas pelo Governo de Mato Grosso diante dos recentes deslizamentos de terras e dos riscos geológicos identificados na região.

As intervenções foram informadas pela Sinfra ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) no dia 29 de dezembro. Contudo, o Estado ainda aguarda manifestação do órgão, que faz a gestão do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, por onde passa a MT-251, para a realização de todo o serviço.

O trecho continua bloqueado e somente será liberado, na modalidade pare e siga, quando não estiver mais chovendo no local e após a vistoria da equipe técnica da Sinfra.

A decisão considera o protocolo de gestão pluviométrica do engenheiro geotécnico Wilson Conciani e do engenheiro civil Eduardo Azambuja, que determina que sempre que ultrapassar o limite pluviométrico de 20 mm no período de 12 horas, o tráfego apenas deverá ser liberado quando houver redução do acúmulo de chuva das últimas 4 horas, não ocorrência de deslizamentos e após vistoria pela equipe técnica operacional.

Saiba tudo o que está sendo feito na MT-251

O Governo de Mato Grosso tem monitorado a situação da MT-251, no trecho do Portão do Inferno, em razão dos riscos geológicos identificados no local. O monitoramento é realizado por técnicos da Sinfra e da Defesa Civil, e conta com apoio do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar.

O local também é monitorado 24 horas pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), por meio de câmeras instaladas na região. O Governo ainda instalou pluviômetros, sinalização e um letreiro luminoso na estrada para Chapada dos Guimarães, e na rotatória do Manso, para informar os motoristas sobre a situação da pista.

Para evitar acidentes, foi proibido o tráfego de veículos pesados e adotado sistema pare e siga para carros e vans de até 16 passageiros, controlado pela Polícia Rodoviária Estadual em cerca de 1,5 km antes do trecho do Portão do Inferno.
A Sinfra orienta os motoristas que precisam trafegar entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães a buscarem rotas alternativas, como o acesso pelas BRs-163 e 070 até Campo Verde, e, de lá, seguir pela MT-140 e MT-251 até Chapada dos Guimarães.
Um grupo de trabalho, composto pela Vice Governadoria, Casa Civil, Sinfra, Sesp e Secom, acompanha constantemente a situação no Portão do Inferno. A atualização sobre a situação da via e orientação à população é feita por meio dos canais oficiais do Governo de Mato Grosso.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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