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Edital da Secel viabiliza atrações de música, teatro e festival da cultura negra em Cuiabá

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Projetos viabilizados pelo primeiro edital Viver Cultura da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) irão proporcionar atrações de música, teatro e um festival da cultura negra nos próximos dias, em Cuiabá.

Nesta sexta-feira (19.01), a partir das 20h, a cantora Aranyn apresenta uma premiere de músicas que irão compor seu próximo lançamento, um EP em fase produção. Além das canções autorais, o repertório conta com releituras que passeiam entre a MPB e o pop, com um pitada de música eletrônica.

O evento será realizado no estúdio SUMAC Records e conta com participações das artistas convidadas, Mariana Badan, Paula Shaira e Izafeh. Os ingressos estão à venda pelo link aqui.

“Esse show é um momento que planejei com muito carinho e que faz parte da construção do meu caminho no autoral E realizá-lo na Sumac é me conectar com um time que tá de olho no novo, investindo e movimentando o cenário autoral em Cuiabá, apresentando possibilidades de experimentar rolês inovadores. Proposta que se encaixa perfeitamente com o que quero apresentar”, afirma Aranyn.

Natural de Cuiabá, Aranyn Campos é cantora, compositora e atriz. Seu trabalho de estreia na música, o single ‘Sexta-feira’ está disponível nas principais plataformas digitais (Spotify, Deezer, Apple Music e Tidal) e tem videoclipe no Youtube. Como atriz, integrou o elenco das séries ‘3%’ e ‘De volta aos 15’, da Netflix, e ‘Aruanas’, da Globoplay, além de diversas campanhas publicitárias para grandes marcas.

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No sábado (20.01), a partir das 18h, acontece o 1º Festival de Axé – Teia Ancestral, com o tema “Um ato pela paz e respeito”. Com apresentações musicais, danças, exposições culturais e rodas de conversa, o evento visa valorizar a cultura negra e periférica, e combater a intolerância religiosa em uma celebração da diversidade.

“Este festival não apenas celebra a rica cultura negra e afrodescendente, mas também se torna um verdadeiro ato pela paz e respeito. É uma celebração que busca unir e fortalecer a pluralidade cultural de matriz africana e afro-brasileira, contribuindo também para a promoção do diálogo e da harmonia entre todos os povos”, explica a organizadora do evento, Joyce Lombardi.

O festival será realizado no Cine Teatro Cuiabá e a entrada é um quilo de alimento não-perecível (exceto sal) ou caixa de leite. Todo alimento arrecadado será doado para o Instituto Estadual Sementes do Bem, uma organização dedicada a atender as famílias em situação de vulnerabilidade social.

Já a peça teatral “Exóticus” estreia nos dias 02 e 03 de fevereiro, às 20h, no Cine Teatro Cuiabá. Propondo uma experiência para além da contemplação passiva do espetáculo, a dramaturgia escrita por Túlio Paniago questiona o conceito de exótico atribuída a determinados povos e culturas.

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“É uma concepção colonial. Uma cultura que se julga hegemônica define uma estética vigente e tudo que escapa à lógica é exótico, portanto inferior. Sob essa perspectiva, manifestações populares não são necessariamente culturais, e sim folclóricas. Não se trata de uma disputa semântica, mas da construção de sentidos no imaginário coletivo”, comenta Túlio Paniago.

A peça é encenada pelo Theatro Fúria, uma das companhias mais tradicionais de Mato Grosso, que possui 25 anos de história. A entrada é um quilo de alimento não perecível e os ingressos são limitados.

Viver Cultura

Com investimento de R$ 10 milhões do Governo de Mato Grosso, o primeiro edital Viver Cultura foi lançado no final de 2022 para impulsionar variados segmentos culturais em todo o Estado. Foram contemplados quase 300 projetos nas categorias de criação e desenvolvimento de experiências artístico-culturais, ações formativas, práticas e vivências culturais, e circulação, mostras e festivais.

No final de 2023, a seleção pública foi reeditada em duas versões: Identidades e Expressões Artísticas. Os dois editais contam com recursos da Lei Paulo Gustavo e tiveram inscrições encerradas em 2 de janeiro de 2024.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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