MUNDO
Irã promete vingança contra Israel por ataque que matou 5 militares
MUNDO
Teerã prometeu neste sábado (20) realizar ataques de vingança contra Israel, após um míssil ter destruído um edifício usado como base da Guarda Revolucionária de elite do Irã em Damasco, matando cinco membros da guarda e um número não especificado de tropas sírias.
Ambulâncias e caminhões de bombeiros se reuniram ao redor do local do ataque, que estava isolado, conforme relatado por um jornalista da agência de notícias Reuters. As operações de resgate para pessoas presas sob os escombros continuaram ao longo do dia. Uma grua estava no local para içar lajes de concreto dos destroços.
Uma fonte de segurança, que faz parte de uma rede de grupos próximos ao governo da Síria e do aliado Irã, disse que o edifício de vários andares era utilizado por assessores iranianos que apoiavam o governo do presidente Bashar al-Assad. A fonte afirmou que o edifício foi completamente destruído por “mísseis israelenses de precisão direcionada”.
Mais mortos
A Guarda Revolucionária afirmou que um número não especificado de membros do Exército sírio foi morto, juntamente com os cinco iranianos, cujas identidades foram mencionadas sem a indicação de seus postos. A fonte de segurança disse que um dos iranianos mortos comandava a unidade de informações da força de elite.
Não houve comentários imediatos por parte de Israel, que há muito tempo vem realizando campanha de bombardeio contra a presença militar e de segurança do Irã na Síria, mas normalmente não discute tais ataques publicamente.
Ataques
Israel matou guardas iranianos em vários desses ataques, como parte de uma campanha intensificada após o ataque em 7 de outubro a Israel por militantes do grupo islâmico palestino Hamas, apoiado pelo Irã, em Gaza.
O ataque foi uma “tentativa desesperada de espalhar instabilidade na região”, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Nasser Kanaani, em declarações divulgadas pela mídia estatal. “O Irã reserva-se o direito de responder ao terrorismo organizado do regime sionista falso no momento e local apropriados”, disse Kanaani.
Fonte: EBC Internacional


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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