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“Emanuel usa decreto para abrir portas da corrupção na Saúde”

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O vereador Dilemário Alencar (Podemos) afirmou que o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) usa o decreto de calamidade pública na Saúde para “abrir as portas da corrupção”.

O documento foi assinado por Emanuel na quinta-feira (8). Ele alega ter ocorrido uma piora na Saúde da Capital após a intervenção do Estado, que terminou no dia 31 de dezembro.

Além de solicitar ajuda financeira do Governo estadual e federal, o decreto dispensa a licitação para aquisição de insumos, materiais, medicamentos e para a contratação de serviços na Saúde.

“Ele quer usar esse decreto para abrir novamente a porta da usina de corrupção na Saúde. O decreto vai possibilitar a gestão fazer compra de medicamentos, contratações de serviços sem a necessidade de processo licitatório”, afirmou Dilemário ao MidiaNews.

“Milhões de reais que vieram do Governo Federal para a Saúde de Cuiabá foram desviados, porque na pandemia foi decretado estado de calamidade. Ele quer colocar esse modelo novamente e isso é muito perigoso”, acrescentou.

O vereador ainda rechaçou as denúncias feitas por Emanuel, que apontaram o aumento no número de mortes nas unidades de Saúde de Cuiabá durante a intervenção. No decreto, ele afirmou que a situação atual é “caótica”.

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Para Dilemário, o prefeito está criando uma “cortina de fumaça” para tentar confundir a opinião pública a respeito do que acontece na Secretaria Municipal de Saúde.

TCE e MPE

Como medida, o vereador afirmou que já provocou o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Ministério Público do Estado (MPE) para questionarem o real interesse do prefeito. Segundo o parlamentar, o objetivo é que o decreto seja derrubado.

 

“O meu temor é que a Saúde entre em colapso nas mãos do prefeito Emanuel Pinheiro. Já passou um mês que o prefeito reassumiu a Saúde e ele não está seguindo as regras do TAC, há superlotação nas UPAs, testes de Covid estão faltando nas unidades… É por isso que defendo que a intervenção deveria continuar”, completou.

 

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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