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Seduc entrega à Segurança Pública 107 TVs para equipar salas de aula no sistema prisional

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Smart TVs vão possibilitar acesso a conteúdo educativo para reeducandos que estudam na modalidade EJA

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT) entregou, nesta quinta-feira (15.02), à Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), 107 Smart TVs, de 65 polegadas, para atender reeducandos de 41 unidades prisionais de Mato Grosso, que estudam na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA).

De acordo com o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, essa parceria proporciona aos estudantes do sistema prisional a oportunidade de continuar sua formação educacional, mesmo estando em regime de privação de liberdade. “Também representa mais uma importante ação do Governo de Mato Grosso para promover a inclusão social e a ressocialização por meio da educação”, disse.

Segundo ele, a ação demonstra o compromisso com a educação e a reintegração social dos reeducandos. As TVs serão instaladas a partir da próxima semana e, em sala de aula, vão possibilitar o acesso a conteúdos educativos e tecnológico, ampliando as oportunidades de aprendizado e qualificação profissional.

Pela EJA, quase 3 mil reeducandos concluíram a formação em 2023. “Esses números demonstram o potencial transformador da educação, mesmo em um contexto desafiador como o do sistema prisional, e a importância da educação como ferramenta de transformação, proporcionando oportunidades de aprendizado e qualificação para os estudantes do sistema prisional”, completou o secretário.

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As matrículas para o ano letivo de 2024 ainda estão abertas e a expectativa da Seduc, de acordo com o secretário, é atender a todos os reeducandos que queiram estudar.

educação sistema prisional
Créditos: Seduc-MT

O secretário-adjunto do Sistema Penitenciário, Jean Gonçalves, ressaltou que todas as unidades penais com salas anexas da rede estadual de educação receberam as Smart TVs.

“Esses equipamentos doados pela Seduc à Sesp serão importantes para auxiliar os estudos dos reeducandos que buscam na educação um meio de reconstruir suas vidas e retornar à sociedade. Ao investir na educação dentro do sistema prisional, a Seduc contribui para ressocialização dos egressos do sistema penal e também fortalece a segurança pública como um todo”, concluiu.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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