MATO GROSSO
Asfalto construído pelo Governo na MT-339 vai beneficiar 1,5 mil famílias de produtores de assentamento
MATO GROSSO
O representante da Associação de Produtores Rurais das MTs 480 e 339, Edilson Mota, afirmou que a obra de pavimentação representa muito para os moradores da região.
“Essa não é só mais uma obra de asfalto, mas uma obra que liga uma região à outra. O Governo Mauro Mendes entendeu que essa obra precisava ser feita para fazer essa ligação entre os municípios das regiões e tudo está caminhando bem”, declarou.
O secretário estadual de Agricultura Familiar, Luluca Ribeiro, pontuou que a obra vai contribuir muito com os produtores, principalmente do Assentamento Antônio Conselheiro, que compreende os municípios de Tangará da Serra, Nova Olímpia e Barra do Bugres e ocupa uma área de 33 mil hectares.
“Esse asfalto fortalece o trabalho da agricultura familiar na região, somado aos investimentos já realizados pelo Estado, como a entrega de patrulhas mecanizadas para esses produtores”, frisou.
O asfalto vai interligar seis municípios, sendo eles: Tangará da Serra, Nova Olímpia, Barra do Bugres, Salto do Céu, Lambari D’Oeste e Rio Branco.
“Essa é uma rodovia que integra o médio-norte mato-grossense com a região Oeste. São estradas importantes, que criam novas ligações, favorecem a logística entre municípios que antes estavam isolados”, explicou o secretário de Infraestrutura do Estado, Marcelo Oliveira.
Esse asfalto era aguardado por vários anos pelas pessoas que passam pelo local, como o motorista Aurélio de Freitas.
“Teve época que era intransitável, a gente não conseguia passar por aqui, e agora melhorou”, disse.
Estrada de chão está sendo asfaltada pelo Governo de MT – Foto: Christiano Antonucci/Secom-MT
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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