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TV Brasil apresenta neste domingo o documentário Estação Oswaldo Cruz

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Para encerrar a programação temática de folia, a TV Brasil estreia, neste domingo (18), às 20h30, o documentário original Estação Oswaldo Cruz, que celebra a cultura e a história do tradicional bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, berço do samba carioca.

Com material exclusivo, o especial valoriza a relevância do gênero na companhia de Marquinhos de Oswaldo Cruz, cantor e compositor que é figura central na cena cultural do estado. O artista guiou o passeio pelo Trem do Samba com as equipes do canal em dezembro de 2023.

Referências musicais

Há quase 30 anos, Marquinhos é o responsável pela organização de uma grande festa que reúne rodas de samba e shows para festejar o ritmo e o legado de diversas personalidades. Para preservar a memória, a manifestação é influenciada pelo azul e branco da escola de samba Portela, reduto de grandes nomes da velha guarda. O respeito pela ancestralidade é um dos princípios do músico.

Além da ilustre agremiação do bairro, a homenagem resgata bambas que marcaram época como Paulo da Portela, Donga, Candeia, Manacéia, Argemiro, Tia Doca, Dona Esther e Monarco. Esses líderes da música negra são referência para as atuais e para as novas gerações de moradores e de talentos da região.

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No documentário, Marquinhos conta passagens da história desses sambistas que envolvem a estação de trem de Oswaldo Cruz e locações do bairro importantes nesses bastidores, verdadeiros locais de encontro artístico. O cantor ainda recorda versos conhecidos de diversos clássicos do cancioneiro popular eternizados pelos mestres.

Trem do Samba

O programa aborda também a história do Trem do Samba, que parte sempre em 2 de dezembro, Dia Nacional do Samba, da Central do Brasil e segue até o bairro de Oswaldo Cruz. Com alegria e disposição, os artistas se misturam ao povo e relembram os tempos de repressão. Marquinhos revela porque criou a iniciativa e os argumentos que usou para convencer o poder público e a comunidade a se mobilizarem pela causa.

O espírito de celebração está presente no cortejo. Os músicos se reúnem à população dentro dos vagões para tocar e cantar com a naturalidade que ecoa a partir das batidas de corações em harmonia. A música deslumbra anônimos e famosos nessa relação que cria engajamento espontâneo.

Na produção, que tem roteiro e direção de Aline Lanari, as equipes da emissora acompanham Marquinhos em todas as atividades desse dia. O anfitrião da festa leva o telespectador para uma viagem pelas origens do samba no Rio de Janeiro, ao recordar histórias e personagens fundamentais para a construção do ritmo. A simplicidade dos versos populares embala mais uma jornada.

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O clima nos vagões é contagiante e anima e provoca encantamento no público. A identificação também aparece na franqueza das palavras e na descontração da postura de Marquinhos de Oswaldo Cruz, características do sambista que encadeiam a narrativa no seu depoimento que conduz o documentário “Estação Oswaldo Cruz“.

Fonte: EBC GERAL

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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