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Setasc realiza treinamento para novos agentes do Sine de quatro municípios

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Curso tem como público-alvo novos coordenadores e atendentes da Rede Sine

A Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc) iniciou nesta segunda-feira (26.02) treinamento voltado aos novos agentes do Sistema Nacional de Emprego (Sine) em Mato Grosso. A capacitação acontece na unidade do Ganha Tempo Ipiranga, em Cuiabá. Buscando garantir a melhoria no atendimento do órgão nos municípios, a iniciativa segue até sexta-feira (01.03).

O treinamento desta semana conta com a participação de seis agentes, entre coordenadores e atendentes, dos municípios de Campo Novo do Parecis, Cuiabá, Diamantino e Jaciara.

Segundo a coordenadora do Sine-MT, Simone Koehler, o treinamento tem o objetivo de credenciar os novos agentes para atuarem com um serviço de qualidade para a população.

“Eles são instruídos com toda a normativa que rege o Sistema Nacional de Emprego, para que no momento do atendimento, possam prestar um bom serviço ao cidadão. É necessário que os postos do órgão tenham um atendimento acolhedor às pessoas que o procuram para conseguir um emprego, sendo que muitos deles estão em situação de vulnerabilidade”, disse.

De acordo com o diretor de Gestão Social do município de Campo Novo do Parecis (388 km de Cuiabá), Danilo Castro, a capacitação é de suma importância para que possa transmitir o conhecimento adquirido no treinamento, aos demais servidores.

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“Nós necessitamos de atualização a fim de aprimorar os atendimentos à população. Por isso, buscamos levar ao nosso município tudo que aprendemos aqui para que tenhamos atendimentos mais assertivos, com qualidade e excelência”, declarou.

Durante os cinco dias de treinamento, os novos profissionais serão capacitados sobre as funcionalidades do sistema operacional do Ministério do Trabalho e Emprego disponíveis às unidades do Sine-MT, e com orientações sobre a intermediação de mão de obra, que tem como objetivo a colocação de trabalhadores no mercado de trabalho por meio de vagas captadas junto a empregadores, de modo a reduzir o tempo de procura de emprego por meio da mediação entre oferta e demanda de trabalho.

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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