MATO GROSSO
Seciteci está com inscrições abertas para cursos técnicos e profissionalizantes em quatro municípios de MT
MATO GROSSO
As oportunidades visam proporcionar qualificação profissional de nível técnico em paralelo ao Ensino Médio, com um programa que se estende por três anos, e formação profissionalizante, com duração variando entre 4 semanas e 2 meses. Os interessados devem procurar as unidades indicadas munidos de RG, CPF e comprovante de endereço.
Em Matupá, a Escola Técnica Estadual possui vagas para as turmas vespertinas de Logística e Agricultura. A matrícula pode ser feita na unidade parceira, Escola Jardim das Flores, até esta quinta-feira (29.02).
Conforme o coordenador de Integração da Escola Técnica de Matupá, Valentin Pazini, a oferta educacional busca preparar os alunos de forma abrangente para atender às demandas do mercado de trabalho, contribuindo significativamente para suas oportunidades de emprego e progressão profissional.
Em Rondonópolis, a Escola Técnica Estadual tem vagas disponíveis para o curso de Robótica. A seleção dos interessados seguirá a ordem de inscrição, levando em conta a disponibilidade de vagas, com prioridade concedida aos candidatos que não tenham frequentado a Escola de Rondonópolis nos últimos seis meses. O início das aulas está agendado para o dia 11/03.
Já em Água Boa as matrículas e inscrições seguem o processo seletivo da Escola Estadual Militar Tiradentes. Ao longo do ano, os cursos também serão ofertados na Escola Estadual Antonio Gröhs. Atualmente, as vagas disponíveis são para o curso de Técnico em Administração.
“Sabemos que a procura por profissionais está maior no país todo e em Água Boa não é diferente. A grande dificuldade em preencher as vagas se deve à falta de qualificação do candidato. Nesse sentido, a Seciteci, através das escolas técnicas e profissionais, visa contribuir com o preenchimento dessas vagas de emprego”, avaliou o coordenador de Integração da Escola Técnica Estadual de Água Boa, Higor Angelo dos Santos.
Também há vagas disponíveis no município de Juara, para os cursos de Logística e Administração, no período vespertino. Embora ainda não haja uma data definida para o início das aulas, os interessados em participar podem procurar a secretaria da Escola Estadual Oscar Soares para obter mais informações sobre os cursos.
Qualificação Profissional
Em 2024, a Seciteci disponibilizou 17 cursos técnicos e profissionalizantes em 15 municípios de Mato Grosso. Foram formadas 49 turmas para cursos escolhidos com base nos indicadores socioeconômicos de cada cidade. A iniciativa visa promover uma qualificação profissional aos estudantes em uma área que já possua demanda de trabalho na sua região.
Além do diploma de curso técnico, os alunos terão acesso a certificações intermediárias ao longo do programa. Os documentos são concedidos anualmente, proporcionando aos alunos a oportunidade de apresentar suas habilidades e conhecimentos às empresas de forma progressiva ao longo do curso.
A Seciteci, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), tem a expectativa de ofertar até 2027 um total de 6.720 vagas para cursos técnicos, levando em consideração o progresso das turmas no Ensino Médio.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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