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Estudantes quilombolas da UFMT já podem se inscrever para bolsas de estudo do Governo do Estado

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Estudantes remanescentes quilombolas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), oriundos da Rede Estadual de Ensino de Mato Grosso, já podem se inscrever para as bolsas do Programa de Inclusão de Estudantes Quilombolas (Proinq) 2024.

A iniciativa oferta, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), 145 bolsas auxílio no valor de R$ 900 mil. O benefício é pago por oito meses, com recursos de R$ 400 mil assegurados pelo Governo de Mato Grosso.

As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até o dia 24 de março pelo email proinq.proeg@ufmt.br. Os candidatos devem encaminhar o histórico escolar e os dados pessoais.

O candidato à bolsa deve atender aos critérios estabelecidos no Decreto 4.887/2003 e a seleção será baseada nas notas obtidas no ensino médio, por meio do histórico escolar e do desempenho do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Assim que for selecionado, o acadêmico já terá o benefício liberado na semana seguinte. A ação é respaldada pelas leis 10.639/2003 e 11.645/2008, que determinam o ensino da História e Cultura Africana e Afro-brasileira no currículo escolar.

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A bolsa tem por finalidade minimizar as desigualdades sociais e contribuir para a permanência e diplomação dos estudantes de graduação quilombolas em situação de vulnerabilidade socioeconômica.

O Proinq integra a Política Antirracista na Rede Estadual de Ensino, que visa combater o racismo e promover a igualdade social. O programa faz parte do Plano EducAção 10 anos, que tem como objetivo posicionar Mato Grosso entre as cinco melhores redes de educação pública do país até 2032.

Além disso, a parceria é resultado de diálogo com as comunidades quilombolas, envolvendo segmentos da UFMT, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) – vinculada ao Ministério da Educação (MEC), entre outros.

Educação do Campo e Quilombola

Em Mato Grosso, a Seduc oferta a educação escolar quilombola em cinco unidades nos municípios de Vila Bela da Santíssima Trindade, Nossa Senhora do Livramento, Barra do Bugres, Santo Antônio de Leverger e Chapada dos Guimarães, além de salas anexas na Comunidade do Chumbo, em Poconé.

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Para mais informações sobre a bolsa auxílio para quilombolas, acesse o edital AQUI.

Fonte: Governo MT – MT

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“Exames simples de raio-X podem ajudar no diagnóstico de câncer ósseo em crianças e adolescentes”, orienta especialista

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Julho é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer e à importância do diagnóstico precoce. Dentro da campanha Julho Amarelo, o médico ortopedista e cirurgião de coluna, Dr. Fábio Mendonça chama atenção para o câncer ósseo, um tipo raro da doença, mas que acomete com maior frequência crianças e adolescentes, especialmente durante o período de crescimento.

A campanha tem como objetivo ampliar o acesso à informação e incentivar a busca por cuidados médicos diante de sintomas suspeitos. No caso do câncer ósseo, apesar da baixa incidência, o desconhecimento e o atraso no diagnóstico podem agravar o quadro.

Segundo a Sociedade Brasileira de Cancerologia, o câncer ósseo representa cerca de 2% de todos os casos de câncer no Brasil, com uma média de 2.700 novos casos por ano.

“Apesar de não ser tão comum, o tumor ósseo merece atenção especial porque costuma surgir em fases iniciais da vida, principalmente durante o crescimento, quando há maior atividade celular nos ossos”, explica o Dr. Fábio Mendonça.

No Brasil, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima cerca de 12.500 novos casos de câncer infantojuvenil (0-19 anos) por ano, com taxa de sobrevida média global de 64%, variando entre 75% no Sul e 50% no Norte do país.

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Entre os tipos mais comuns estão o osteossarcoma, que atinge os ossos diretamente, e o condrossarcoma, que se desenvolve nas cartilagens. Os principais sinais da doença envolvem dor persistente, principalmente à noite ou durante a madrugada, além de inchaço, vermelhidão e aumento de volume em determinadas regiões do corpo.

“O principal sintoma é a dor contínua, geralmente noturna. Não é comum que crianças reclamem de dor ao dormir, esse deve ser um sinal de alerta para os pais. É importante procurar um médico e fazer uma avaliação”, orienta o especialista.

O diagnóstico precoce é determinante para o sucesso do tratamento. “Quando identificada logo no início, a doença pode ser tratada com boas chances de cura, além de evitar sequelas funcionais. Exames simples de raio X podem auxiliar no diagnóstico. Quando tem essa suspeita do exame físico, aliados a radiografia, costumamos pedir outros exames que antecedem a biopsia”.

“O papel da família é essencial. Ouvir as queixas das crianças, observar mudanças no corpo e não minimizar dores persistentes pode fazer toda a diferença. Estamos falando de uma doença que tem cura, desde que seja detectada a tempo”, finalizou Fábio Mendonça.

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