POLÍTICA MT
TCE-MT mantém suspenso processo licitatório de Araputanga no valor de R$ 2 milhões
POLÍTICA MT
A tutela provisória de urgência foi concedida em julgamento singular do conselheiro Guilherme Antonio Maluf.
O Plenário do Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) manteve suspenso, na sessão ordinária desta terça-feira (27), processo licitatório realizado pela Prefeitura de Araputanga para aplicação de microrrevestimento asfáltico em ruas e avenidas do município, no montante de R$ 2 milhões. A tutela provisória de urgência foi concedida em julgamento singular do conselheiro Guilherme Antonio Maluf.
A medida foi solicitada em representação de natureza externa proposta pela empresa Mato Grosso Comércio de Asfalto Ltda., por supostas irregularidades na Tomada de Preços n.º 011/2022. Em síntese, a representante alegou que foi inabilitada de forma equivocada, uma vez que o edital não exigiu expressamente a apresentação de proposta de preços considerando a composição detalhada do BDI – Benefícios e Despesas Indiretas e encargos sociais. Entretanto, foi desclassificada sob argumento de não ter apresentado o referido cálculo.
Conforme o conselheiro-relator, restou verificado que a decisão de desclassificação contrariou a Lei n.º 8.666/93 e a Súmula 258 do Tribunal de Contas da União (TCU). Além disso, Maluf salientou que já foi assinado contrato com a empresa vencedora do certame, que apresentou proposta com valor mais elevado do que a da desclassificada de forma irregular, bem como que a ausência dos custos do BDI e encargos sociais pode ensejar aditivos para o aumento dos valores contratados, situações que podem acarretar danos à administração.
“O periculum in mora reside, portanto, no fato de que a administração firmou contrato mais oneroso aos cofres públicos, desclassificando a proposta mais vantajosa sob argumentos equivocados, em detrimento da oferta apresentada pela representante, passando a realizar as anotações de empenho em favor da contratada no valor global licitado R$ 1,9 milhões”, argumenta Maluf.
O relator pontuou ainda ser importante registrar que já foi determinando o início dos serviços pela empresa contratada. “Nesse ponto, friso que o objetivo da tutela de urgência é justamente evitar o agravamento da lesão do erário, conforme disposto no inciso II do art. 39 do Código de Processo de Controle Externo.”
Frente ao exposto, submeteu a tutela provisória de urgência a homologação do Plenário, a fim de manter suspenso todo o processo administrativo referente à Tomada de Preços n.º 011/2022, bem como os pagamentos do Contrato n.º 140/2023 à empresa Balsamo Construções Ltda. Seu posicionamento foi seguido por unanimidade.


MATO GROSSO
Governo esclarece fala de Mauro Mendes sobre câmeras em fardas de policiais
A Secretaria de Estado de Comunicação esclareceu a fala do governador Mauro Mendes durante entrevista à rádio CBN, onde ele discutiu a proposta de colocar câmeras nas fardas de policiais. De acordo com o governo, o governador não fez ataques à magistratura estadual ou a qualquer outra categoria, como foi interpretado erroneamente em algumas versões de sua declaração.
Em relação à fala do governador Mauro Mendes na entrevista à rádio CBN sobre câmera nas fardas de policiais, a Secretaria de Estado de Comunicação esclarece que:
O governador Mauro Mendes não atacou a magistratura estadual ou qualquer outra categoria, fato que fica evidente em sua declaração.
Ele falou de forma genérica que casos de erros cometidos por profissionais da segurança podem ocorrer, mas tambem em diversas profissões e na classe política – a qual o próprio governador pertence.
Infelizmente, a frase foi interpretada de forma equivocada, pois circulou uma versão com corte. Segue a íntegra da fala do governador e o vídeo em anexo.
“Quando a gente discute esse negócio das câmeras aí, das fardas, botar câmeras nas fardas policiais. Se nós vamos botar câmeras porque um ou dois policiais, ou um por cento, dois por cento, comete alguma coisa errada, vamos colocar a câmera em todo mundo, para vigiar todo mundo, então tá bom. Vamos colocar a câmera em todos os políticos, em todos os governadores, em todos os prefeitos, em todos os deputados estaduais. Ei, mas tem juiz que também vende sentença, foi flagrado vendendo sentença, desembargador vendendo sentença. Então vamos botar câmera em todos os juízes, em todos os desembargadores. Ei, tem gente do Ministério Público também, então vamos colocar câmera em todo mundo do Ministério Público. Então, existem umas discussões às vezes, que elas são muito atravessadas, né?”
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