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Júlio Campos quer que AL acompanhe investigação sobre morte de bombeiro

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O deputado estadual Júlio Campos (União) defendeu que a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa acompanhe as investigações sobre a morte do aluno do Corpo de Bomebeiros, Lucas Veloso Perez.

Ele se afogou na última terça-feira (27) durante um treinamento de salvamento aquático na Lagoa Trevisan.

“Acredito que a Comissão de Segurança Pública da Assembleia tem que tomar uma providência, ouvir o que está ocorrendo e investigar de forma técnica e cientifica para acabar com esse tipo de fato. Deve estar havendo alguma coisa errada”, afirmou à rádio Vila Real.

Júlio sugeriu que a comissão acompanhe os desdobramentos do caso junto com o Ministério Público do Estado

Na sexta-feira (1º) o promotor Paulo Henrique Amaral Motta elaborou um ofício em que pede a reconstituição da morte do bombeiro e solicitou prioridade ao caso, com a conclusão dos trabalhos de investigação seja feita no prazo de 40 dias.

Segundo o deputado, esta força tarefa na investigação seria ideal para que os responsáveis não saiam impune do caso.

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Júlio lembrou do caso do aluno Rodrigo Claro, que morreu em 2016 após passar mal durante uma aula de instrução de salvamento ministrada pela tenente do Corpo de Bombeiros Izadora Ledur  também na Lagoa Trevisan.

“Quando foi na vez passada, com o Rodrigo Claro, houve tudo isso, mas depois não aconteceu nada. O único condenado foi ele que morreu, o resto todo mundo está numa boa, tranquilo, a Justiça Militar não levou o caso a sério e está o que deu”, disse.

“Se não tomar um providência, se não regrar isso, haverão novas tragédias”.

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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