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Novos equipamentos são entregues a agentes ambientais para reforçar atendimentos de emergência

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Diretorias de Unidades Desconcentradas (DUD) da Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) receberam um importante reforço com a entrega de novos equipamentos, que auxiliarão os agentes ambientais nos trabalhos de fiscalização, monitoramento e atendimento emergencial realizados no interior do Estado.

Ao todo, os kits foram entregues, na sexta-feira (01.03), contendo capacete, macacão, luva, bota e conjunto autônomo de respiração, além de binóculo, trena a laser e lanterna tática.

“Os novos equipamentos possibilitarão uma melhora significativa na coleta de dados pelos analistas e uma resposta rápida aos incidentes relacionados a produtos e resíduos perigosos”, destacou o diretor da DUD/Sema-MT de Alta Floresta (a 790 km de Cuiabá), Vinicius Rezek.

“A entrega para as regionais foi muito importante, uma vez que atendemos frequentemente acidentes com produtos perigosos e esse tipo de ocorrência demanda equipamentos especiais para preservar a saúde do agente que atenderá ao chamado”, comentou o diretor da DUD/Sema-MT de Sinop (a 500 km de Cuiabá), Gabriel Conter.

Os recursos para a aquisição dos materiais foram provenientes de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), na ordem de R$ 167 mil, firmado no Mutirão da Conciliação Ambiental.

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Desde o lançamento, em setembro de 2023, a iniciativa resultou em acordos de recuperação imediata de 11,5 mil hectares de vegetação nativa no Estado e na arrecadação de R$ 47,5 milhões em multas, que serão integralmente revertidas em benefício da agenda ambiental e do cidadão, como determina o programa de Conversão de Multas, criado pelo Decreto estadual n° 1.436/2022.

A secretária de Estado de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, destacou a importância dos investimentos para o fortalecimento do órgão ambiental.

“O Governo do Estado tem investido em aparelhar os órgãos estaduais para que possam executar com excelência sua missão institucional. Assim, a Sema-MT promove mais uma entrega de equipamentos com o objetivo de garantir a realização das ações de fiscalização em todas as suas unidades regionais”, disse.

Além da entrega dos novos equipamentos, os agentes passaram há poucos meses por curso de qualificação para atendimento de acidentes com produtos perigosos, com palestras de especialistas no assunto e prática simulada de um acidente envolvendo um veículo com ácido tóxico e vítimas.

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De acordo com o diretor da DUD de Sinop, o volume de produtos perigosos transportados nas rodovias estaduais e federais é muito grande, sendo comuns incidentes envolvendo, principalmente, veículos transportadores de combustíveis e defensivos agrícolas.

“O material é um complemento da qualificação realizada. O servidor se sente valorizado, uma vez que demostra a preocupação da Secretaria com o seu bem-estar”, completou Gabriel.

A entrega dos kits ocorreu na sede da Pasta, em Cuiabá, durante reunião de alinhamento de ações do Comitê de Gestão Estratégica (Coges). Cada diretor recebeu uma caixa contendo todos os itens.
Simulação de acidente com produtos perigosos, em setembro de 2023 – Crédito: Sema-MT

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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