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Peça sobre letramento racial percorre quatro municípios de MT e tem entrada gratuita

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¿Letramento racial tem sido um termo muito ouvido atualmente, mas pouco compreendido por grande parte da população. E, para conscientizar e sensibilizar a sociedade sobre o conceito, o ator André D’Lucca apresenta a peça ‘Sankofa: Resgate da Ancestralidade’ para o público de quatro municípios mato-grossenses, a partir desta terça-feira (19.03). A produção conta com apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), e tem entrada gratuita.

‘Sankofa: Resgate da Ancestralidade’ traz saberes ancestrais da herança africana e apresenta o empoderamento do povo negro, com revelação de nomes pessoas pretas que contribuíram para a formação histórica do Brasil. Assim, a peça busca provocar reflexões sobre identidade, pertencimento, resistência e cultura do povo negro, apresentando conhecimentos sobre questões raciais dentro de uma perspectiva antirracista.

A palavra Sankofa refere-se a um símbolo africano, que remete a aprender com o passado para construir o presente e futuro. O termo letramento racial foi criado em 2003 pela socióloga afro-americana France Winddance Twine, e traduzido no Brasil pela pesquisadora Lia Vainer Schucman. Resumidamente, pode ser descrito como um processo de reeducação racial para desconstruir formas de pensar e de agir que estão naturalizadas socialmente em relação a pessoas negras e pessoas brancas.

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A primeira cidade a receber o espetáculo durante este período de circulação será Alta Floresta, nesta terça-feira, 19, às 20h, no Espaço Cultural Teaf. Depois, a peça será apresentada em Cáceres, dia 21 de março, no auditório da Escola Técnica Estadual. Em Cuiabá, o espetáculo chega na sexta-feira (22.03), às 20h, no Cine Teatro Cuiabá. A última apresentação será em Tangará da Serra, no dia 23 de março, no Centro Cultural.

O espetáculo é encenado em um monólogo, com texto e interpretação de André D’ Lucca e direção de Mawusi Tulani, figurino de Jean Guaré, fotografia de Fábio Motta, arte digital de Fernanda Fernandes, iluminação do Loro da Hiald.  

O projeto ‘Monólogos sobre a Ancestralidade’ é uma realização da Associação Cuiabana Belas Artes (Acuba) com o patrocínio da Secel via emenda parlamentar, com apoio da Assembleia Legislativa de Mato Grosso e da TV Centro América. 

Serviço | Espetáculo Sankofa: Resgate da Ancestralidade

Terça-feira (19.03) – Alta Floresta (no Espaço Cultural Teaf), às 20h

Quinta-feira (21.03) – Cáceres (auditório da Escola Técnica Estadual)

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Sexta-feira (22.03) – Cuiabá (Cine Teatro Cuiabá), às 20h. Ingressos AQUI https://www.sympla.com.br/sankofa__2368108

Sábado (23.03) – Tangará da Serra (Centro Cultural)

Entrada: gratuita. A organização está recebendo doação de 1 litro de leite longa vida, não obrigatório, para uma ação beneficente.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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