MATO GROSSO
Campanha de Vacinação contra Influenza terá início em 1º de abril em MT; imunizantes chegaram nesta semana
MATO GROSSO
Medida ocorre para padronizar data em que todos os municípios possam efetivar as ações da campanha
A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) informa que a Campanha de Vacinação contra a Influenza em Mato Grosso terá início no dia 1º de abril (segunda-feira).
A medida se deve porque as 264 mil doses foram enviadas pelo Ministério da Saúde na última terça-feira (19.03). E apesar da distribuição aos municípios já ter sido iniciada, não haverá tempo hábil para que todas cheguem aos 142 municípios até o dia 25 de março, quando a campanha deveria ser realizada.
A SES esclarece que a estratégia de vacinação deve ser executada pelos próprios municípios e orienta que aqueles que receberem as doses antes do dia 1º de abril podem iniciar a imunização da população. Já os demais municípios poderão aguardar a chegada dos imunizantes e dar início à campanha a partir do dia 1º de abril.
“O nosso objetivo é padronizar uma data em que todos os 142 municípios possam efetivar as ações da Campanha de Vacinação contra a Influenza. É importante esclarecer que essa medida não proíbe que os municípios que já tenham doses iniciem as suas ações. Pelo contrário, orientamos que os municípios iniciem as suas estratégias assim que as doses forem disponibilizadas”, destacou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Alessandra Moraes.
Os municípios da baixada cuiabana já podem retirar as doses na Central da Rede de Frio, em Cuiabá. Já os municípios das demais regiões poderão retirar à medida em que as doses forem distribuídas para os Escritórios Regionais de Saúde de Mato Grosso.
Os grupos prioritários a serem vacinados pela Campanha de Vacinação contra a Influenza são: crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias); trabalhadores da saúde; gestantes; puérperas; professores; povos indígenas; idosos com 60 anos ou mais de idade; pessoas em situação de rua; profissionais das Forças de Segurança, Salvamento e das Forças Armadas; pessoas com doenças crônicas, deficientes; caminhoneiros; trabalhadores portuários; população privada de liberdade, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas.


MATO GROSSO
Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.
De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.
Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.
“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.
Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.
O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.
“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.
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