MATO GROSSO
Artistas de MT recebem de Botelho Moção de Aplausos pelo Dia do Artesão
MATO GROSSO
O trabalho dos artesões mato-grossenses foi reconhecido por fomentar a economia e a cultura do Estado, durante cerimônia especial para a entrega de Moção de Aplausos aos profissionais, numa iniciativa do deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso – ALMT.
A homenagem, realizada nesta quinta-feira (21), no Espaço Cuiabano, em Cuiabá, foi alusiva ao Dia Mundial do Artesão, comemorado em 19 de março. Data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), que também homenageia o Dia de São José, que era carpinteiro e padroeiro dos profissionais.
“Sinto-me honrado em homenagear a história e a cultura de Cuiabá, de Mato Grosso e do Brasil. É momento de reflexão e valorização das técnicas produzidas pelos artesãos que contribuem, significativamente, para a preservação da cultura e fomento da economia local, ao produzirem bens artísticos, utensílios e peças que são verdadeiras obras de arte”, destacou Botelho, ao lembrar que também contribuem à preservação do ofício e das técnicas que se manifestam em todos os cantos do Brasil, passando de gerações para gerações.
Botelho chamou a atenção para a reflexão sobre a valorização econômica da arte. “Promovem o turismo local, geram emprego e renda e preserva a nossa cultura”, afirmou o deputado.

Reconhecimento incentiva a arte
Artesã há 38 anos, Ermelinda Maria da Silva se orgulha da profissão. Responsável e idealizadora da loja Espaço Cuiabano, criada para expor as peças artesanais, também é autora de duas revistas: Artesanato de Mato Grosso e Artesanato na Praça.
“É uma noite emocionante para nós artesãos, sendo homenageados pelo reconhecimento do nosso trabalho em benefício da cultura cuiabana e mato-grossense. Estou incentivando a continuidade da nossa arte, essa Moção de Aplausos nos inspira”, afirmou dona Ermelinda. Ela também entregou um ofício a Botelho solicitando apoio para aquisição de mais um espaço para a exposição dos produtos na Capital.
“Trabalho com chita, faço redes em chitão e outras peças customizadas. São obras de artes que fortalecem a nossa cultura. É uma honra esse reconhecimento feito pelo poder público. Nosso muito obrigado, deputado Botelho!”, gradeceu a artesã Avanira de Jesus Costa.
Luan Vasconcelos, gerente de Marketing do Goiabeiras Shopping, falou sobre o projeto Espaço Cuiabano. “Como empreendimento acreditamos na responsabilidade social, principalmente, por se tratar do primeiro shopping da cidade, por ter um laço afetivo muito forte com a comunidade cuiabana. E, hoje esse projeto está aqui dentro do shopping, é de suma importância e queremos continuar essa parceria no longo prazo porque a gente acredita que tem o DNA cuiabano”, assegurou Luan, que é de Manaus, e já adquiriu uma peça para enfeitar sua mesa de trabalho, uma capivara.

HOMENAGEADOS COM MOÇÃO DE APLAUSOS – DIA DO ARTESÃO
Aelton da Silva
Alair Xavier Dos Santos Fogaça
Alexandre Paes de Oliveira
Antônio Silva
Arlene de Sá Neves
Avanira de Jesus Costa
Daniela Almeida da silva
Darlene Figueiredo Borges
Edeja Gomes Ribeiro
Ermelinda Maria da Silva
Flavia Mariana de Vasconcelos
Glaucia Emília Leite Rosa de Barros
Glória Alves da Cruz
Heide Biktsawa Rikbaktatsa
Ilzalene Maria da Silva Stabilito
Isaac Amajunepá
Jane Arara
Jeniffer Martinelli
Leonice da Silva
Oderlino Jovino Pulquerio
Olindina Rodrigues de Melo Vieira
Rogerio Giacomelli
Roque da costa neto
Sandra Maria de Rocha Santos
Valéria dos Santos S. Menezes Ferreira
Vania Lucia Janones
Zilá Prado Amaral


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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