Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Hospital Regional de Colíder retoma atendimentos da UTI neonatal e pediátrica nesta sexta-feira (22)

Publicados

MATO GROSSO

O Hospital Regional de Colíder, administrado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), retoma às 19h desta sexta-feira (22.03) os atendimentos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal e pediátrica. 

A empresa anterior, que havia sido contratada para prestar os serviços de UTI na unidade, solicitou a rescisão contratual em outubro de 2023, o que levou a SES a realizar uma nova licitação.

Ao todo, oito leitos de UTI neonatal e dois leitos de UTI pediátrica deverão garantir a ampliação do acesso aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), principalmente dos municípios que têm o Hospital Regional como referência para alta complexidade. São eles: Itaúba, Marcelândia, Nova Canaã do Norte, Nova Guarita e Nova Santa Helena.

A diretora do Hospital Regional de Colíder, Grazielle Guimarães, disse que a retomada dos atendimentos vai facilitar o acesso dos pacientes à assistência de alta complexidade em saúde.

“Isso vai beneficiar toda a região de saúde Norte mato-grossense e todo o Estado de Mato Grosso. Com isso, vamos garantir que as crianças da região continuem recebendo assistência em saúde de alto nível”, afirmou.

Leia Também:  Crime choca oficial da PM: "Vidas ceifadas por um maníaco"

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Publicados

em

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

Leia Também:  Nova Rota do Oeste deve iniciar três grandes pacotes de obras na BR-163

Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

Leia Também:  VÍDEO: professor de escolinha de futebol é preso em VG após ser acusado de abusar sexualmente de alunos, veja

Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA