Search
Close this search box.
CUIABÁ

GERAL

Sinop sedia capacitação continuada do SIPIA e reúne conselheiros tutelares de mais de 10 municípios

Publicados

GERAL

A formação continuada sobre o Sistema de Informação para Infância e Adolescência – SIPIA, realizada ao longo da última semana, contou com a participação de cerca de 50 pessoas. Foram quatro dias de treinamento direcionado aos novos conselheiros tutelares eleitos no núcleo regional de Sinop, composto por 14 municípios.

Quem conduziu a capacitação foi a coordenadora estadual do SIPIA, Rebecca Alves Marques, na sede do Senai. “No estado de Mato Grosso nós temos, nesse ano, 383 novos conselheiros tutelares. É no SIPIA onde serão registrados todos os seus atendimentos e onde nós saberemos as violações de direitos de crianças e adolescentes. Esses conselheiros novos que entraram estão super dedicados e comprometidos na utilização do sistema, então tem sido muito proveitoso essa semana aqui”, considerou.

A coordenadora ainda pontuou que, ao longo dos dias, foram abordados vários temas relacionados a casos de violações de direitos de crianças e adolescentes e demonstrada a maneira correta de inserir os dados dentro do SIPIA. “Todas as dúvidas estão sendo tiradas, foram quatro dias, em período integral. Então, eu acredito que eles vão desenvolver um excelente trabalho em seus municípios. Eu queria agradecer ao CMDCA de Sinop, assim como a gestão, a Secretária Sheila Pedroso, por proporcionar a esses municípios do núcleo regional de Sinop essa capacitação”, completou.

Leia Também:  Oficina gratuita de chocolate prepara mulheres para gerar renda durante a páscoa

O conselheiro tutelar de Sinop, Almir Santos, destacou o potencial que a ferramenta tem para integrar informações e otimizar o trabalho do dia a dia. “A capacitação nos trouxe uma virada de chave, o SIPIA é uma ferramenta excelente, quando a gente vai colocar alguma informação, ele vai tracionando, deixando bem detalhado aquilo que precisamos fazer, fica mais fácil o nosso trabalho. Precisamos sempre, como falamos nas nossas formações do dia a dia, trabalhar em rede e a rede precisa conversar a mesma língua. Então, é primordial a participação de outras cidades como Lucas, Sorriso, Ipiranga”, detalhou.

Paulo Levi, conselheiro tutelar em Ipiranga do Norte, também reforçou a importância da interação entre os municípios, para troca de experiências e compartilhamento de conhecimento entre os conselheiros. “Essa capacitação foi muito boa para que nós pudéssemos interagir. Essa vivência, o espírito de colegiado é importante para o Conselho Tutelar, para trabalharmos unidos e no mesmo pensamento sempre na defesa dos direitos das crianças e adolescentes”, relatou.

Os demais Conselheiros Tutelares reconduzidos nos municípios serão atendidos pelos coordenadores e vices-coordenadores que irão até eles, tendo em vista as atualizações ocorridas no sistema nos últimos meses, assim, capacitando todo o colegiado.

Leia Também:  Treinamento para quem trabalha com transporte de turistas está com vagas abertas

Fonte: Prefeitura de Sinop – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

GERAL

Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

Publicados

em

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.

A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.

O que é essa tarifa e como funciona?

A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.

Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.

Exemplo simples: 

Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:

  • Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.

  • Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.

  • Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.

  • Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.

  • Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.

Leia Também:  Equipe do Cadastro Único realiza busca ativa de beneficiários do bairro Jardim Imperial e região

 

Como isso afeta o Brasil?

A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:

  • Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.

  • Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.

  • Perda de mercado para concorrentes de outros países.

  • Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).

  • Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.

 

Quais produtos serão mais afetados?

A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:

  • Carnes bovina, suína e de frango

  • Café

  • Suco de laranja

  • Soja e derivados

  • Minério de ferro e aço

  • Aeronaves e peças da Embraer

  • Cosméticos e produtos farmacêuticos

  • Celulose, madeira e papel

Brasil pode retaliar?

O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.

Leia Também:  Treinamento para quem trabalha com transporte de turistas está com vagas abertas

E o consumidor brasileiro, será afetado?

Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.

O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).

A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.

O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA