MUNDO
Morre o primeiro negro a receber Oscar de melhor ator coadjuvante
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Louis Gossett Jr., o primeiro ator negro a conquistar um Oscar de Melhor Ator Coadjuvante e um Emmy de Melhor Ator, morreu na quinta-feira (28), aos 87 anos, disse nesta sexta-feira (29) um familiar à agência Associated Press.
Neal L. Gossett, primo do ator, disse à agência norte-americana de notícias que Gossett Jr. morreu na quinta-feira à noite em Santa Monica, Califórnia.
Louis Gossett Jr. obteve o Oscar de Melhor Ator Secundário pelo desempenho do autoritário sargento Emil Foley, em “Oficial e Cavalheiro”, de Taylor Hackford, em 1982, quatro anos depois do Emmy, pela interpretação de Fiddler, na série “Raízes”, uma das primeiras grandes produções televisivas a abordar diretamente os crimes do racismo e da escravidão.
Gossett recebeu mais seis nomeações para os Emmy ao longo dos anos, incluindo pela interpretação do Presidente egípcio que negociou a paz com Israel após a Guerra dos Seis Dias, na produção televisiva “Sadat”, de 1983, que mais tarde o ator considerou um dos seus desempenhos preferidos.
A revista Variety recorda hoje atuações de Louis Gossett Jr. em produções televisivas como “The Sentry Collection Presents Ben Vereen: His Roots”, “Backstairs at the White House”, “Palmerstown, U.S.A.”, “A Gathering of Old Men” e “Touched by an Angel”, assim como a sua participação em “Boardwalk Empire” e “The Book of Negroes”, dois dos seus trabalhos mais recentes.
No ano passado foi o patriarca do ‘remake’ de “A Cor Púrpura”.
Em declarações à AP, Neal L. Gossett recorda, no seu primo, “um grande contador de anedotas” e também um homem que admirava Nelson Mandela e que enfrentou e combateu o racismo “com dignidade e humor”.
“Não importam os prêmios, não importa o brilho e o glamour, os Rolls-Royces e as grandes casas em Malibu. O que importa é a humanidade das pessoas que ele defendia”, disse Neal L. Gossett.
*É proibida a reprodução deste conteúdo.
Fonte: EBC Internacional


GERAL
Trump assina tarifa de 50 % sobre todas as importações de produtos brasileiros para os Estados Unidos: confira como isso afeta o Brasil

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30) um decreto que impõe tarifa de 50% sobre todas as importações de produtos brasileiros que entram no território americano. A medida entra em vigor no dia 1º de agosto e já causa forte reação entre produtores, exportadores e autoridades brasileiras.
A nova tarifa, que dobra o custo para empresas americanas que compram produtos brasileiros, representa uma mudança radical nas relações comerciais entre os dois países. Antes da medida, a maior parte desses produtos era taxada em cerca de 10%, dependendo do setor.
O que é essa tarifa e como funciona?
A tarifa anunciada por Trump não afeta compras feitas por consumidores brasileiros, nem produtos adquiridos por sites internacionais. Ela vale exclusivamente para produtos brasileiros exportados para os Estados Unidos, ou seja, aqueles enviados por empresas do Brasil para serem vendidos no mercado americano.
Isso significa que, se uma empresa brasileira exporta carne, café, suco ou qualquer outro item, ele chegará aos EUA com 50% de imposto adicional cobrado pelo governo americano.
Exemplo simples:
Para entender como isso afeta na prática, veja o exemplo abaixo:
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Imagine que você é um produtor de suco no Brasil e exporta seu produto aos EUA por R$100 por litro.
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Antes da tarifa, o importador americano pagava esse valor e revendia com lucro no mercado local.
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Com a nova medida, o governo dos EUA aplica 50% de tarifa. Ou seja, seu suco agora custa R$150 para o importador.
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Esse aumento torna o produto muito mais caro nos EUA, podendo chegar ao consumidor final por R$180 ou mais.
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Resultado: o importador pode desistir de comprar de você e buscar outro fornecedor — como México, Colômbia ou Argentina — que não sofre com essa tarifa.
Como isso afeta o Brasil?
A imposição dessa tarifa tem impactos diretos e sérios para a economia brasileira, especialmente no agronegócio e na indústria de exportação. Veja os principais efeitos:
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Queda na competitividade dos produtos brasileiros no mercado americano.
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Quebra ou renegociação de contratos internacionais já assinados.
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Perda de mercado para concorrentes de outros países.
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Redução nas exportações, com consequências econômicas e sociais no Brasil (queda de faturamento, demissões, retração de investimentos).
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Pressão sobre o governo brasileiro para reagir com medidas diplomáticas ou tarifas de retaliação.
Quais produtos serão mais afetados?
A medida de Trump atinge todos os produtos brasileiros exportados aos EUA, mas os setores mais atingidos devem ser:
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Carnes bovina, suína e de frango
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Café
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Suco de laranja
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Soja e derivados
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Minério de ferro e aço
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Aeronaves e peças da Embraer
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Cosméticos e produtos farmacêuticos
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Celulose, madeira e papel
Brasil pode retaliar?
O governo brasileiro já sinalizou que poderá aplicar medidas de retaliação com base na Lei de Reciprocidade Comercial, aprovada neste ano. A ideia é aplicar tarifas semelhantes sobre produtos americanos exportados ao Brasil, mas isso depende de negociações diplomáticas e análise de impacto.
E o consumidor brasileiro, será afetado?
Neste primeiro momento, não. A medida de Trump não se aplica a compras feitas por brasileiros em sites estrangeiros, nem muda os impostos cobrados sobre importações pessoais.
O impacto é sobre o mercado exportador brasileiro, que depende das compras feitas por empresas americanas. No médio e longo prazo, porém, se os exportadores perderem espaço nos EUA e tiverem que vender mais no Brasil, os preços internos podem oscilar, tanto para baixo (excesso de oferta) quanto para cima (reajustes para compensar perdas).
A tarifa de 50% imposta por Trump é uma medida com alto potencial de desequilibrar o comércio entre Brasil e Estados Unidos. Empresas brasileiras correm o risco de perder contratos, mercado e receita. A decisão política tem impacto direto na economia real — do produtor de suco ao exportador de carne.
O governo brasileiro já avalia uma resposta, enquanto produtores tentam entender como seguir competitivos em um cenário que muda de forma drástica.
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