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Governador pede ao Ibama para autorizar obras que vão solucionar “Portão do Inferno”

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O governador Mauro Mendes se reuniu, nesta terça-feira (02.04), em Brasília, com o presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, para solicitar a autorização das obras que vão dar a solução definitiva no trecho conhecido como Portão do Inferno, na MT 251, entre Cuiabá e Chapada dos Guimarães. 

Mauro reforçou que as obras devem começar em caráter emergencial para evitar mais riscos no local e prejuízos à população de Chapada.

“A população espera uma, duas ou até três horas devido a bloqueios causados pelas chuvas intensas. Um exemplo disso foi um deslizamento de pedras recente, em que uma rocha de cerca de 30 quilos caiu de uma altura de 20 metros. Isso pode resultar em acidentes graves, inclusive com vítimas fatais. Por isso, é crucial tomar as devidas precauções o mais breve possível”, argumentou.

Na semana passada, o governador assinou a ordem de serviço para a empresa realizar as intervenções no local. O início das obras depende apenas de autorização do Ibama e ICMBio, por se tratar de um território sob tutela do Governo Federal.  

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“A previsão de execução dessa obra é em torno de 120 dias, a partir do início da obra, ou seja, é um prazo mais rápido. Qualquer outra solução teria tempo de execução três ou quatro vezes maior do que essa. Foi por isso que o Estado acabou escolhendo essa alternativa, que tem a melhor relação ambiental e prazo de execução”, explicou o governador. 

O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, afirmou que o instituto tem “todo o interesse” de resolver a situação o mais rapidamente possível e que ele próprio se encarregará de apresentar a proposta ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 

“Nós vamos fazer a análise da forma séria. Vamos cumprir com o nosso papel para dar uma solução em breve. Vamos encaminhar imediatamente o projeto ao ICMBio”, garantiu.

O prefeito de Chapada dos Guimarães, Osmar Froner, reforçou o pedido de ajuda ao presidente e a celeridade do processo. “É uma cidade pequena, mas muito conhecida e com grande valor. Então queremos avançar nesse processo e, para isso, contamos com o Ibama”, disse. 

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Também estiveram na reunião: os senadores Wellington Fagundes e Jayme Campos; o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Eduardo Botelho; os deputados estaduais Wilson Santos, Carlos Avalone e Valdir Barranco; e os secretários de Estado Fábio Garcia (Casa Civil) e César Miranda (Desenvolvimento Econômico); e a ex-deputada federal Rosa Neide.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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