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Sesp abre inscrições para 3ª Corrida Estadual de Combate ao Trabalho Escravo

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Estão abertas as inscrições para a 3ª Corrida Estadual de Combate ao Trabalho Escravo, que será realizada no dia 12 de maio do Parque Tia Nair, em Cuiabá. Os interessados podem se inscrever até o dia 30 de abril no site Morro-MT. O evento é promovido pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), por meio da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo (Coetrae).

A corrida terá um percurso de 5 km para o público em geral, enquanto a elite irá competir em um percurso de 10 km, visando alcançar o índice para o Campeonato Ibero-americano de Atletismo.

A participação está aberta a atletas de ambos os sexos, com idade mínima de 14 anos completos até o final do ano. As inscrições podem ser feitas até o dia 30 de abril, no entanto, caso o limite máximo de 1.500 atletas seja alcançado antes dessa data, as inscrições serão encerradas antecipadamente.

A taxa de inscrição é de R$ 35, com uma taxa de R$ 5 para comodidade de fazer online. Este valor inclui uma camiseta, número de peito, chip de cronometragem, seguro de vida e acidentes pessoais, estações de hidratação, lanche/frutas, presença de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) móvel, interdição de vias, além de troféus para os três primeiros colocados e medalha de participação.

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Pessoas acima de 60 anos até o dia da corrida possuem 50% de desconto na inscrição, e pessoas com deficiência devem fazer a inscrição de forma presencial, munidas de documento de comprovação de deficiência. 

A corrida será iniciada às 06h30, mas os participantes devem chegar ao local com 30 minutos de antecedência, a fim de receberem as instruções finais para a realização da prova. Os atletas devem chegar ao final do percurso em até 1h30min (tempo limite para a realização da prova).

 Os kits serão entregues em dias, horário e local ainda a serem definidos.

Dúvidas técnicas devem ser enviadas pelos canais de atendimento disponibilizados pela organização do evento no site www.morro-mt.com.br ou pelo telefone (65) 99266-4143.

*Sob supervisão de Fabiana Mendes

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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