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SES alinha fluxos para execução de emendas parlamentares destinadas à Saúde

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) participou da reunião proposta pela Comissão de Fiscalização da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), para debater e alinhar os fluxos para a execução de emendas parlamentares destinadas à Saúde. O encontro ocorreu na manhã desta terça-feira (09.04) e reuniu gestores e técnicos dos gabinetes dos 24 deputados estaduais.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, esteve presente na reunião e explicou a importância de um estudo preliminar sobre o objeto das emendas e um fluxo pré-determinado para a execução das propostas.
 

“Nós sugerimos para a Assembleia Legislativa que os parlamentares tenham a consciência de que o recurso que vai ser destinado terá resolutividade para melhorar a assistência do Sistema Único de Saúde (SUS). Também nos colocamos à disposição para construir um portfólio de sugestões, porque temos janelas de oportunidades para investimentos na área da Saúde, como o Hospital Central, os quatro novos Hospitais Regionais, que somam milhões em investimentos”, declarou o gestor durante a reunião.

Gilberto ainda enfatizou que, para além dos recursos que são necessários para a SES, há também os investimentos necessários para a construção de unidades nos municípios do interior do estado.
 

“Temos, além dos seis hospitais que são construídos pelo Governo do Estado, no mínimo dez novos Hospitais Municipais sendo construídos em Mato Grosso, inclusive com ajuda financeira do Governo. Todos esses hospitais vão precisar ser equipados e essa é mais uma janela de oportunidade”, acrescentou.

O deputado estadual e presidente da Comissão de Fiscalização da ALMT, Carlos Avallone, parabenizou a disposição das equipes da SES em reunir e esclarecer os fluxos adequados para a indicação de emendas numa área tão importante quanto a saúde.
 

O parlamentar enfatizou que a Casa de Leis destinará R$ 88 milhões para a execução do programa Fila Zero na Cirurgia, que incentiva a realização de procedimentos eletivos pelas gestões municipais.

“Estamos destinando valores significativos, mais precisamente R$ 88 milhões da Assembleia Legislativa, por meio de seus deputados, para ajudar a zerar a fila de operações. Nós precisamos ter consciência da capacidade de cada hospital e de cada município, para que a gente não mande mais dinheiro para quem não pode executar e menos dinheiro para aquele que pode executar. Vai ter que ser feita uma avaliação mensal ou bimensal com foco em reavaliação e ajustes, mas acho que o encaminhamento foi muito bom”, avaliou o parlamentar.
 

Também esteve presente na reunião o deputado estadual Wilson Santos, a secretária adjunta executiva da SES, Kelluby Oliveira, a secretária adjunta de orçamento e finanças da SES, Ivone Rosset, e o secretário adjunto de Relações Políticas da Casa Civil, Cláudio Campos.

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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