MATO GROSSO
Sema debate mudanças climáticas e importância da gestão das águas na Amazônia Legal em evento no Tocantins
MATO GROSSO
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) participa do V Encontro do Grupo Técnico Agenda Azul da Amazônia Legal Brasileira, que aborda a importância da Política de Recursos Hídricos e da gestão das águas na região amazônica. Com o tema Mudança Climática e Recursos Hídricos, o evento começou na quarta-feira (10.04) e segue até esta sexta-feira (12.04), em Palmas, Tocantins.
Realizado pelo Governo do Tocantins, o evento reúne técnicos e representantes dos Estados que compõem a Amazônia Legal.
“Esse encontro fortalece a gestão de recursos hídricos na região amazônica. Essa união de esforços técnicos é para que a gente não venha a sofrer no futuro grandes problemas e para evitar surgimento de conflitos futuros em relação a disponibilidade de água”, explica o superintendente de Recursos Hídricos da Sema, Luiz Noquelli, que representa a secretaria no evento.
Na quarta-feira (10) foram debatidos temas sobre a gestão de recursos hídricos, atuação dos comitês de bacia na preservação dos recursos hídricos e mudanças climáticas. Apresentaram palestras a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Secretarias de Meio Ambiente dos Estados de Mato Grosso, Tocantins e Acre.
Na quinta (11) as apresentações continuaram com os Estados do Pará, Roraima e Tocantins e foi realizada a deliberação final referente aos documentos elaborados. A agenda se encerra nesta sexta com a visita técnica no Parque Estadual do Lajeado.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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