POLÍCIA
Polícia Civil prende empresário do ramo de joalheria por furto qualificado e lavagem de dinheiro
POLÍCIA
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Várzea Grande, realizou na quinta-feira (11.04), a prisão de dois homens, sendo um empresário do ramo de joalheria em Cuiabá.
Já condenado pela prática de estelionato, o empresário foi autuado em flagrante pelos crimes de associação criminosa, furto qualificado mediante fraude e lavagem de Dinheiro.
O segundo suspeito, também condenado por furto, estelionato e corrupção ativa, foi preso em flagrante por furto qualificado, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Na quinta-feira (11), a vítima compareceu na Derf-VG, relatando que havia estacionado a camionete Hillux no bairro Ponte Nova. Ao descer e acionar o sistema de trava e alarme do veículo, foi percebida uma falha. Então o motorista trancou o veículo na chave e foi para o restaurante.
Ao retornar verificou-se que o veículo estava aberto e sem sinal de arrombamento, demonstrando que os criminosos utilizaram dispositivo eletrônico para bloquear o sistema de segurança, impedindo o fechamento eficiente das portas.
De dentro do veículo foram subtraídas joias como: corrente, aliança e pulseiras, no valor total de aproximadamente R$ 10 mil, documentos pessoas, além de diversos cartões bancários das vítimas.
Conforme a vítima, logo após o furto, os suspeitos utilizando um dos cartões, efetuaram dois pagamentos por aproximação, nos valores de R$ 2,8 mil e R$ 1,5 mil, os quais foram creditados na conta bancária do empresário.
Na posse dos outros cartões também foram realizados diversos pagamentos em valores menores, todos creditados nas contas de pessoa física do empresário e na pessoa jurídica da empresa do mesmo.
Imediatamente os policiais foram até a joalheria situada no bairro Centro Norte, em Cuiabá. Perguntado para o proprietário acerca dos fatos, ele afirmou que um amigo havia ido até sua loja para utilizar a máquina da empresa e passar os cartões.
A conduta do empresário demonstrou a existência de uma associação criminosa, agindo através da sua empresa de compra, venda e fabricação de joias, para a prática de furto qualificado pela fraude eletrônica e informática e lavagem de dinheiro.
Em seguida os investigadores realizaram diligências e localizaram o amigo do empresário, que também foi encaminhado até a Derf-VG para prestar esclarecimentos.
Na delegacia, o segundo conduzido foi reconhecido pela vítima, como sendo a pessoa que estava próximo da camionete, no momento em que estacionou o veículo para almoçar.
Diante dos indícios e evidências, os dois conduzidos foram interrogados e autuados em flagrante delito. Após a confecção dos autos, ambos foram colocados à disposição da Justiça.
A delegada titular da Derf-Vg, Elaine Fernandes, alerta sobre os “modus operandi” dos criminosos que utilizam um dispositivo eletrônico para bloquear o sinal de trava e alarme, provocando uma falha no sistema de segurança do veículo.
“Eles conseguem abrir normalmente o veículo, utilizando apenas uma chave de fenda, no vão da maçaneta da porta, sem acionar o alarme e sem provocar danos, não deixando sinais de arrombamento”, completou a delegada.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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