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Governo de MT implanta projeto de cultivo com técnica de mandala para melhorar produtividade em pequenas áreas

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 A fim de tornar pequenas propriedades rurais mais produtivas, a Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf) e a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), com apoio da Federação dos Trabalhadores na Agricultura em Mato Grosso (Fetagri), estão desenvolvendo o projeto Quintais Produtivos. 

O engenheiro agrônomo Fabrício Tomaz Ramos (Empaer-MT), que coordena a iniciativa piloto, explicou que já foram montados dois dos 14 quintais produtivos previstos nessa primeira etapa da ação, um em Várzea Grande e outro Poconé. 

Este modelo agrícola busca a eficiência no uso da terra, combinado o cultivo de hortifruti e a criação de galinhas poedeiras, de forma integrada. O objetivo é produzir alimentos de forma permanente durante o ano todo, contribuindo com a segurança alimentar das famílias. 

Segundo o engenheiro, quem define o que será cultivado são as famílias e a equipe da Empaer faz os ajustes agronômicos, como adubação e controle de pragas e doençasm considerando a vocação de cada produtor. 

“Nós perguntamos o que o produtor já tem o hábito de cultivar e procuramos alinhar o que ele já sabe para a gente ganhar tempo e cultivar nos canteiros ali. Mas a gente dá sugestão se ele tiver dificuldade em escolher. Tem uma metodologia de plantio, em que as plantas menores ficam no centro e as plantas mais altas nos canteiros mais externos”, explicou. 

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O engenheiro está elaborando um guia para replicar a tecnologia dos Quintais Produtivos, incluindo listas de materiais, referências bibliográficas e um relatório de impacto financeiro, demonstrando o retorno do investimento no curto e médio prazo. 

Inicialmente, o foco do projeto está nas regiões do Vale do Rio Cuiabá, especialmente em Cuiabá, Poconé, Várzea Grande e Chapada dos Guimarães. 

O secretário adjunto de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural da Seaf, Clóvis Figueiredo Cardoso, destacou que o Projeto Quintais Produtivos não apenas fornece uma fonte de alimento e renda para as famílias locais, mas também estabelece um novo padrão em práticas agrícolas sustentáveis e produtivas. 

“Esse projeto busca contribuir com aqueles produtores que têm uma área pequena e que não consegue tirar o sustento dela. É uma ação que traz desenvolvimento sustentável e segurança alimentar apoiados por diferentes deputados e beneficiários”, pontuou.

Fonte: Governo MT – MT

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Especialista dá dicas de como superar escassez de mão de obra na suinocultura

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A falta de mão de obra é um problema que atinge diversas cadeias do setor produtivo, na suinocultura não é diferente, e a escassez de mão de obra e a alta rotatividade de colaboradores afetam diretamente a produtividade e o custo de produção em uma granja. Com a relevância do tema, o médico-veterinário, especialista em Liderança, Engajamento e Produtividade na Suinocultura, Leandro Trindade, apontou os principais desafios e oportunidades para atrair e reter talentos durante o 4º Simpósio da Suinocultura de Mato Grosso.

De acordo com levantamento realizado pela Metodologia Boas Práticas de Liderança (BPL), idealizado por Trindade, a rotatividade dentro das granjas, fenômeno cada vez mais constante, tem elevado os custos da atividade. “O impacto no negócio é direto, e o custo pela substituição de um colaborador pode chegar a 300% do salário anual dele. A repetição de processos, o tempo gasto com treinamento, instabilidade e queda de produtividade são reflexos dessa constante troca de funcionários”, explicou.

Ainda segundo o levantamento, realizado entre 2012 e 2025 em entrevistas nas granjas, a remuneração inadequada não é um dos principais fatores para a falta de engajamento dos colaboradores.

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“Chefe ruim (87%), falta de reconhecimento (78%), condições de trabalho (61%), comunicação ineficaz (58%) e só então remuneração inadequada (39%) montam o ranking de principais causas de afastamento dos colaboradores das granjas. Isso mostra a importância de escolher um líder capacitado para lidar com equipes”, pontuou.

Trindade completa que atualmente o ambiente de trabalho tem maior peso na escolha do colaborador do que o salário. “Clima respeitoso, oportunidade de desenvolvimento pessoal e profissional, jornada de trabalho que permita cuidar da vida pessoal, infraestrutura e reconhecimento do valor do trabalho são pontos que precisam ser trabalhados e colocados como prioridade para conseguir incentivar e engajar um colaborador”.

O vice-presidente da Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e suinocultor, Moisés Sachetti, a pauta abordada durante o evento foi muito bem recebida pelos participantes, visto que é um problema recorrente no setor produtivo.

“É um problema enfrentado não só aqui em Mato Grosso, mas no Brasil. É um problema crescente no agronegócio brasileiro, afetando a produção e a eficiência do setor. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, como a falta de qualificação da mão de obra disponível, condições de trabalho no e até mesmo de gestão de pessoas”, afirmou Sachetti ao reforçar que é preciso atenção para evitar que o problema se agrave e acabe comprometendo a produção do setor produtivo.

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