MATO GROSSO
Prêmios do Nota MT vão beneficiar associação de catadores, abrigo animal e outras 169 instituições
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Uma das entidades, escolhida por uma das ganhadoras do prêmio de R$ 100 mil, é a Associação de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis – Mato Grosso Sustentável (ASMATS) de Várzea Grande. Por essa indicação, a instituição receberá R$20 mil. O valor soma-se à doação de outros premiados neste sorteio e chega a R$ 20.600,00.
Segundo a presidente da Associação, Icleide de Jesus Basília, que é catadora do lixão de Várzea Grande e vive do trabalho de reciclagem há mais de 30 anos, o recurso vai ajudar exponencialmente a pequena instituição, e será destinado à compra de materiais que serão utilizados na infraestrutura do barracão que a associação está montando para desenvolver os trabalhos de seleção do lixo reciclável.
“Esse dinheiro veio em uma boa hora! Na minha cabeça, já veio o nosso barracão completo. Estamos alugando um espaço e sempre precisa de alguma coisa para trabalharmos, porque não temos nada, um freezer, uma geladeira, fogão, nós não temos nada! Vamos ter muita coisa para fazer com esse dinheiro”, contou.
O resultado desse sorteio também irá ajudar a Associação Mato-grossense Voz Animal (AVAMT), que trabalha no acolhimento e amparo aos animais abandonados. Ela será beneficiada com R$ 11 mil pelas indicações dos premiados nessa edição do sorteio.
“Ficamos felizes em receber essas indicações e gostaria de dizer, para cada um que nos ajuda, que o dinheiro é aplicado no abrigo com muita austeridade e responsabilidade”, declarou a presidente da associação, Maria das Dores Gonçalves da Silva
A associação existe há 20 anos e atua resgatando, abrigando, tratando, castrando, vacinando e realizando doações de animais abandonados.
De acordo com a presidente, os recursos recebidos através do Programa Nota MT contribuem para o pagamento de despesas como folha de pagamento, compras de vacinas, realização dos exames laboratoriais para os animais abrigados, despesas em clínicas veterinárias, bem como na manutenção do abrigo.
A Associação de Amigos da Criança com Câncer de Mato Grosso (AACC) é a instituição social mais indicada pelos usuários do Nota MT e, nos quatro anos de programa, já foi beneficiada com o valor total de R$ 1.610.100,00, sendo R$ 18.400,00 apenas desse último sorteio, Mensal de Março, realizado na quinta-feira.
De acordo com o presidente, Claudemir Ferreira da Silva, esses valores contribuem para os trabalhos realizados no bem-estar das famílias que vêm para Cuiabá em busca de tratamento para as crianças.
“Esse recurso que recebemos do Nota MT ao longo dos últimos cinco anos foi um presente de Deus. A sociedade foi usada por Deus para nos contemplar como beneficiários e somos muito gratos”, relata o presidente da entidade.
A instituição possui uma estrutura com 40 leitos, que são usados para hospedar gratuitamente crianças em tratamento de câncer juntamente com um acompanhante. Ela atende pacientes que moram no interior de Mato Grosso, em outros estados e até vindos de outros países.
A jovem Emily, de 19 anos, que mora no município de Novo Mundo, é uma das assistida pela associação desde 2021. Para mãe dela, Adriana Campos, que a acompanha no tratamento em Cuiabá, a entidade oferece além do apoio da infraestrutura, também o suporte emocional.
“É uma instituição que depende de ajuda, aqui tudo é doação, e somente quem passa, quem vive essa caminhada do câncer, sabe o quanto é difícil e o quanto é necessário ter esse acolhimento”, afirma a mãe de Emily.
Desde o início do programa, o Nota MT já contribuiu com 243 entidades sociais do Estado, que foram indicadas pelos ganhadores, tendo sido repassados o valor total de R$ 7.662.700,00.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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