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Polícia Civil cumpre mandados contra autores de tortura e homicídio de vítima encontrada na Ponte de Ferro

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), deflagrou na manhã desta quarta-feira (23.04), a Operação De Cujos, para cumprimento de seis ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão contra investigados pelos crimes de sequestro, tortura, homicídio consumado e tentado, ocorridos no ano de 2021 em Cuiabá.

Na operação são cumpridos três mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária, sendo as ordens judiciais cumpridas em Cuiabá e na Penitenciária Central do Estado (PCE).

As investigações iniciaram no dia 05 de outubro de 2021, quando a equipe da DHPP foi acionada para atender uma ocorrência de encontro de cadáver, na região da Ponte de Ferro. A vítima, Willian Roberto da Silva, de 35 anos, foi encontrada amarrada pelos pés e braços, apresentando várias perfurações de arma de fogo, principalmente na cabeça.

Segundo as investigações da DHPP, no dia anterior à localização do corpo, Willian e seu cunhado (vítima do homicídio tentado) seguiam para casa de uma parente, quando foram abordados por dois veículos, um VW Gol e uma Toyota Hilux, com seis homens encapuzados e armados com pistolas.

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Os criminosos sequestraram as vítimas e as levaram para uma residência no bairro Vila Rosa em Cuiabá, onde foram submetidas a uma sessão de julgamento do Tribunal do Crime. Após terem a sentença de morte decretada pela facção criminosa, as vítimas foram levadas para uma região de mata, onde Willian foi cruelmente executado.

Enquanto a vítima era alvejada pelos disparos, o seu cunhado conseguiu se desvencilhar das amarras que prendiam seus pés e mãos e fugir, chegando a ouvir os disparos de arma de fogo que mataram Willian. As investigações da DHPP apontaram que a vítima foi torturada antes de ser executada de forma cruel, sendo amarrada pelos pés e braços, sem chance de defesa.

Com avanço das investigações foi possível identificar os três envolvidos no crime, todos com passagens criminais e condenações anteriores e monitorados por tornozeleira eletrônica, ficando evidenciado a atuação típica de organização criminosa.

Diante dos elementos colhidos nas investigações, o delegado Maurício Maciel Pereira Júnior representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão contra os investigados, que foram deferidos pela Justiça e são cumpridos na manhã desta quarta-feira (24).

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“A operação tem o objetivo de obter elementos de informação e de prova de forma eficiente, para que se possa esclarecer por completo a estrutura do grupo e a identidade de outros suspeitos, que possam estar envolvidos neste e em outros crimes”, disse o delegado. 

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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