MATO GROSSO
Com apoio da Sedec, evento esportivo de aventura leva mais de 1 mil atletas a Primavera do Leste
MATO GROSSO
Iniciativa esportiva apoiada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec), por meio da Secretaria Adjunta de Turismo, o Ultramacho, atraiu cerca de 1000 atletas para Primavera do Leste neste sábado e domingo (27 e 28.04), impulsionando o turismo, a rede hoteleira e o comércio local. Foram realizadas provas de mountain bike com a distância de 50 km, cicloturismo com distância de 25 km e corridas com distâncias de 6 km, 11 km e 21 km, com saídas na Lagoa Municipal Vô Pedro Viana.
A Sedec participa dos eventos da Ultramacho com o estande do projeto Descubra Mato Grosso. A equipe da secretaria fornece informações sobre o turismo mato-grossense, destacando o turismo local do município que sedia a prova e distribui materiais relacionados ao turismo do Estado.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, é crucial apoiar iniciativas que impulsionam a economia dos municípios e fomentam o turismo.
“Os participantes vêm de Cuiabá, Rondonópolis e de muitas outras cidades para participar da competição, não sendo apenas os moradores locais. São competidores de 35 municípios, o que significa hotéis lotados, movimento nos restaurantes e nos pontos turísticos. Esse é um dos objetivos do Governo do Estado, promover o desenvolvimento dos municípios, com a economia girando de diversas maneiras, seja com investimentos ou com eventos como este, e por isso estamos presentes e apoiamos”, afirmou o secretário.
O secretário-adjunto de Turismo, Felipe Wellaton, destaca que esta competição exalta outra faceta da cidade, e o Descubra Mato Grosso, como parceiro, mostra o potencial turístico local.
“O Descubra Mato Grosso trabalha para impulsionar o potencial turístico de Mato Grosso e está presente em eventos e iniciativas que se alinham com esse trabalho. O Ultramacho não só fortalece o esporte do Estado, mas também impulsiona o turismo, destacando as belezas de Primavera do Leste, como a Lagoa Azul, o rio das Mortes, entre outros. A equipe do turismo desempenha seu papel de contribuir, apoiar e promover as belezas que possuímos, em várias frentes. O Governo tem investido na infraestrutura turística e agora precisamos promover esses pontos para que os turistas possam acessá-los”, disse Wellaton.
“Somente nesse final de semana temos 35 municípios presentes na nossa cidade, fazendo com que Primavera se coloque mais uma vez no cenário esportivo. Além de toda economia movimentada por esse esporte, são hotéis, os restaurantes, graças ao apoio de vários apoiadores como o Governo do Estado de Mato Grosso”, contou o prefeito de Primavera do Leste, Leonardo Bortolin.
O Ultramacho possui um calendário de provas anual voltado para o ciclismo e corrida de trilha, o qual é realizado em diversos destinos turísticos de Mato Grosso.
Primavera do Leste recebe a segunda prova do ano. A primeira foi realizada no município de Campo Verde.
Cleide Rocha participa das provas há mais de 10 anos e veio de Cuiabá para prestigiar o evento participando da prova de 11 km.
“Acho incrível o que Estado tem feito junto ao Ultramacho para valorizar os espaços que das cidades. A gente chegou ontem, ficamos hospedados em um hotel e saímos de noite para conhecer a cidade”, relatou a atleta.
“A parceira do Estado, por meio da Sedec, é fundamental para atingir um dos objetivos da marca que é fazer com que mato-grossense conheça seu estado, por meio do esporte, da aventura e do turismo. O projeto Descubra Mato Grosso é uma das iniciativas que potencializam o conhecimento da nossa comunidade, da nossa população aos nossos atrativos turísticos”, afirmou um dos organizadores do evento, Marcus Vinícius Castro Alves.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.
Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.
Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.
Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.
Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.
Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.
Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.
A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.
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