MATO GROSSO
Plano para tornar educação de MT uma das cinco melhores do país é apresentado em seminário em Madri
MATO GROSSO
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, apresentou,nesta segunda-feira (29.04), o Plano EducAção 10 Anos durante o ‘Seminário Internacional Gestão para a Aprendizagem’ em Madri, Espanha. O plano tem como objetivo posicionar a rede estadual de ensino entre as cinco melhores do Brasil até 2032. O evento, que acontece na sede da Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), vai até sexta-feira (03.05) e conta com a presença de especialistas em educação de Brasil e Espanha.
“Apresentei as 30 políticas do Plano EducAção 10 Anos, com destaque para o sistema de gestão e inovação na aprendizagem adotado na nossa rede. Despertamos muita atenção diante das evidências que temos. Também abordamos sobre o Alfabetiza MT, Avalia MT, ações que possibilitaram a partir de 2023 o pagamento do 14º e até 15° salário por meio da Gratificação por Resultado e outras iniciativas que estão beneficiando quem está lá na ponta, que são os nossos estudantes”, disse o secretário.
Ele discutiu as políticas de inovação adotadas em Mato Grosso, incluindo o uso de robótica educacional e tecnologia móvel, que fazem parte de uma estratégia mais ampla para melhorar a aprendizagem pós-pandemia. O encontro também foca em compartilhar boas práticas e promover colaborações internacionais em educação. Participam do seminário autoridades educacionais de todos os estados brasileiros e da OEI.
“Temos inovações como implantação de robótica educacional, Smart TVs, Chromebooks para estudantes e chips com internet móvel, além de internet banda larga nas escolas. Também participamos de discussões sobre temas determinantes de desempenho escolar, como capacidade e motivação na escola, valorização e formação de professores, liderança na escola, sistema de avaliação e regime de colaboração, além dos reflexos causados na aprendizagem pela pandemia da Covid-19”, declarou.
Segundo Alan Porto, o objetivo foi apresentar as boas práticas na educação e também contar com a colaboração de todos os envolvidos na formação educativa, na transferência de tecnologia, na assessoria técnica especializada e na difusão da cultura, entre outros eixos e atividades de interesse mútuo da educação pública.
Neste encontro, além de apresentarem as estratégias educacionais eficientes implementadas nos estados brasileiros, a delegação vai conhecer as últimas iniciativas e programas educacionais internacionais realizados pela OEI na América Latina. Os debates prosseguem com uma série de reuniões, colóquios e espaços de discussão com diversas organizações e instituições.
O evento é realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), Organização dos Estados Ibero-americanos para Educação Ciência e Cultura (OEI) e Universidad Internacional de la Rioja (UNIR) – que tem unidades na Espanha, México, Colômbia, Equador e Peru.
Além de todos os secretários de Educação dos 26 estados e do Distrito Federal – representando o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a delegação brasileira também conta com a participação de representes do Ministério da Educação e outras autoridades do setor.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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