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Corpo de Bombeiros monta grupo de trabalho com objetivo de expandir aplicativo para atender pessoas surdas

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O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso criou um grupo de trabalho para avaliar a expansão do aplicativo “Chama o Bombeiro” para outros municípios além de Cáceres, com o objetivo de proporcionar um atendimento emergencial mais inclusivo para pessoas surdas em todo o Estado. O aplicativo, que melhora significativamente a comunicação durante emergências, foi apresentado a autoridades civis e militares, nessa terça-feira (30.04), em reunião na Sala de Situação Central do Batalhão de Emergências Ambientais (BEA).

Desenvolvido em colaboração com o 5º Comando Regional de Bombeiros Militar (CRBM) e o Centro de Inovação Redes Inteligentes e Soluções Criativas (Risc – Unemat), o “Chama o Bombeiro” está atualmente disponível apenas na cidade de Cáceres. Com a formação do novo grupo de trabalho, liderado pelo comandante-geral do CBMMT, Alessandro Borges, há intenção de expandir o uso do aplicativo.

“Essa iniciativa visa levar os benefícios do ‘Chama o Bombeiro’ para um número ainda maior de pessoas, garantindo um atendimento eficiente e inclusivo em todo o Estado de Mato Grosso”, explicou o comandante-geral do Corpo de Bombeiros.

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A apresentação da ferramenta às autoridades foi conduzida pela equipe responsável pelo desenvolvimento do aplicativo, que inclui a coronel BM Luciana Bragança, o major BM Leandro Jorge de Souza, e os professores Robson Gomes de Melo e Nivaldi Calonego Junior. Eles demonstraram como a plataforma permite que usuários surdos comuniquem suas emergências visualmente, enviando vídeos ou fotos que detalham o ocorrido. Os recursos do aplicativo facilitam o envio de informações e registram automaticamente a localização exata do incidente, acelerando a resposta dos bombeiros.

O superintendente do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), delegado Cláudio Alvarez Sant’Ana, pontuou que a inovação trazida pelo aplicativo traz eficiência aos serviços.

“Ao eliminar a necessidade de comunicação oral no atendimento às ocorrências, o aplicativo oferece um modelo visual de atendimento que se mostra mais eficiente, representando um avanço significativo no atendimento de emergências”, destacou o superintendente.

A plataforma desenvolvida por servidores da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) ficou em 1° lugar no  Prêmio de Eficiência e Inovação em Práticas Públicas, na categoria satisfação do cidadão ou servidor. A premiação ocorreu no dia 15 de abril e reconheceu 10 iniciativas de eficiência no serviço público estadual. 

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Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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