MATO GROSSO
Governador e primeira-dama de MT entregam veículos para alavancar ações do SER Família Mulher e SER Família Indígena
MATO GROSSO
A primeira-dama de Mato Grosso, Virginia Mendes, e o governador Mauro Mendes entregaram, nesta quinta-feira (02.05), duas vans para o programa SER Família Mulher, para o atendimento itinerante aos municípios mato-grossenses, com investimento de R$ 984.384,00, e uma Picape Hilux para o SER Família Indígena, direcionada para a aldeia Paité Suruí, localizada em Rondolândia, com investimentos no valor de R$ 240.000,00. As ações foram viabilizadas por meio de recursos próprios do Governo do Estado.

Para a primeira-dama de Mato Grosso as entregas são motivo de comemoração. Ela falou sobre a expansão dos atendimentos do programa SER Família Mulher com os novos veículos.
Ela também destacou a importância do novo veículo entregue para a aldeia Paité Suruí, que vai proporcionar agilidade na logística da produção. A comunidade indígena conta com uma população de cerca de 120 pessoas. No local, é produzido café especial, que na última safra colheu pouco mais de 2.500 sacas. Além do café, também cultivam banana, castanha, mandioca e outras culturas.
Crédito: Jana Pessôa/Unaf
“Essa caminhonete vai auxiliar no dia a dia da produção dos povos indígenas Suruí. Estou muito feliz com esta entrega, essa é uma maneira que encontramos para incentivar o desenvolvimento nas comunidades. Agradeço ao secretário Luluca, à secretária Cel. Grasi Bugalho, ao superintendente Agnaldo, que tem feito um trabalho brilhante, e ao Governo do Estado por todo apoio”, agradeceu Virginia Mendes.
Recentemente, a aldeia Paité Suruí foi contemplada com um trator e implementos agrícolas completos. A caminhonete, articulada pela primeira-dama Virginia Mendes por meio da Seaf, através da Superintendência de Assuntos Indígenas, vai atender as demandas logísticas da Aldeia Sertanista Apoena Meireles e outras duas aldeias. O líder da aldeia Tomé Hoê Iwaisuruí falou sobre a capacidade de produzir do seu povo.

Também participaram da cerimônia de entregas a senadora Margareth Buzetti; a deputada federal Gisela Simona; o deputado estadual Beto Dois a Um; a desembargadora Maria Aparecida Ribeiro; representando o procurador Geral de Justiça, o promotor Wesley Sanches; a juiza da 1ª Vara de Violência Doméstica, Ana Graziela Vaz Campos Alves; a defensora Pública – Geral, Maria Luziane; a defensora pública e coordenadora do Núcleo da Mulher, Rosana Leite; o secretário de Estado de Segurança Pública, cel. César Roveri; a secretária de Estado de Comunicação, Laice Souza; o comandante-geral da PM, Alexandre Mendes; o comandante do Corpo de Bombeiros Militar, cel. Alessandro Borges; a delegada-geral da PJC MT, Daniela Maidel; a presidente da Desenvolve MT, Mayran Bechman; a procuradora do Estado Glaucia Amaral; e a subprocuradora da Procuradoria da Mulher da ALMT, Francielle Claudino Brustollin.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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