MUNDO
Israel não tem plano crível para proteger civis em Rafah, diz Blinken
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O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, defendeu neste domingo (12) a decisão de interromper a entrega de 3,5 mil bombas a Israel devido a preocupações de que elas poderiam ser usadas na cidade de Rafah, em Gaza, dizendo que Israel não tinha um “plano confiável” para proteger cerca de 1,4 milhão de civis abrigados lá.
Falando ao programa This Week da ABC News, Blinken disse que o presidente Joe Biden continua determinado a ajudar Israel a se defender e que o carregamento de 3,5 mil bombas de 2 mil libras e 500 libras de peso foi o único pacote de armas dos EUA retido.
Isso pode mudar, disse ele, se Israel lançar um ataque em grande escala contra Rafah, que Israel diz planejar invadir para erradicar os combatentes do grupo militante Hamas no poder.
Biden deixou claro a Israel que se “lançar esta grande operação militar em Rafah, então existem certos sistemas que não iremos apoiar e fornecer para essa operação”, disse Blinken.
“Temos preocupações reais sobre a forma como são usados”, continuou ele. Israel precisa “ter um plano claro e crível para proteger os civis, o que ainda não vimos”.
Rafah está abrigando cerca de 1,4 milhões de palestinos, a maioria deles deslocados de outras partes de Gaza devido aos combates e aos bombardeios israelenses, num contexto de terrível escassez de alimentos e água.
O número de mortos na operação militar de Israel em Gaza já ultrapassou pelo menos 35 mil palestinos, de acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, administrado pelo Hamas.
A guerra foi desencadeada pelo ataque liderado pelo Hamas ao sul de Israel, em 7 de outubro, no qual cerca de 1,2 mil pessoas foram mortas e mais de 250 feitas reféns, segundo registros israelenses.
Israel diz que 620 soldados foram mortos nos combates.
Fonte: EBC Internacional


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Pior Incêndio de Los Angeles: Aviões, Bombeiros e Caminhões no Combate ao Fogo
Los Angeles enfrenta o incêndio mais destrutivo de sua história, que já consumiu bairros inteiros e obrigou milhares de moradores a abandonar suas casas. Uma força-tarefa composta por aviões-tanque, caminhões e bombeiros foi mobilizada para combater o fogo e dar apoio às vítimas.
O incêndio teve início na terça-feira (7), em Pacific Palisades, e se espalhou rapidamente, atingindo quase 1.200 hectares. A região, conhecida por abrigar mansões de bilionários e celebridades, foi gravemente afetada.
Até quinta-feira, as chamas continuaram a se alastrar incontroláveis, com vários focos atingindo áreas turísticas e Hollywood. Pelo menos 1.900 imóveis, incluindo casas, empresas e escolas, foram destruídos. Aproximadamente 130 mil pessoas foram orientadas a evacuar, enquanto 400 mil residências ficaram sem energia elétrica. O saldo até o momento é de pelo menos cinco mortos.
A operação de combate ao incêndio conta com aviões, helicópteros e caminhões de bombeiros. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou o envio de 10 helicópteros e dezenas de veículos para reforçar a operação. Além disso, o governo federal enviará cinco aviões-tanque para ajudar no combate às chamas.
Crise no abastecimento de água
As autoridades locais pediram à população que economizasse água depois que alguns hidrantes secaram. Bombeiros enfrentam dificuldades para garantir o abastecimento na região de Pacific Palisades, o que foi destacado pela chefe do Departamento de Água e Eletricidade de Los Angeles, Janisse Quiñones. Ela explicou que a cidade dispõe de três grandes tanques de água, cada um com capacidade para um milhão de galões (aproximadamente 3,78 milhões de litros), mas a situação de abastecimento segue crítica. Imagens mostraram aviões bombeiros retirando água do mar para combater as chamas. Além disso, algumas áreas estão sendo orientadas a ferver a água potável devido à contaminação.
Ajuda aos desalojados
A Casa Branca está monitorando a situação e enviou recursos para auxiliar os desalojados. Voluntários têm se mobilizado para distribuir alimentos, roupas e cobertores em abrigos temporários, como o Centro de Convenções de Pasadena, onde centenas de pessoas receberam apoio da Cruz Vermelha.
Assistência financeira e remoção de veículos
O governador Gavin Newsom informou que o apoio federal também incluirá o envio de recursos financeiros para os governos locais, a fim de cobrir os custos de resposta ao incêndio. Imagens de TV mostraram tratores removendo carros abandonados das estradas para permitir a passagem dos veículos de emergência.
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