MATO GROSSO
Governo de MT investe mais de R$ 1 bilhão para asfaltar 123 municípios
MATO GROSSO
O Governo de Mato Grosso já firmou convênios com 123 municípios para realizar obras de asfaltamento dentro das cidades. O valor repassado por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística é de R$ 920 milhões, valor que chega a R$ 1,09 bilhão com a soma da contrapartida dos municípios.
Até o momento, 122 dos 304 convênios firmados pela Sinfra-MT já foram concluídos. Os outros estão com obras em andamento ou em processo de licitação por parte das prefeituras responsáveis.
Por meio de convênios, a Sinfra-MT repassa recursos para que as prefeituras executem as obras. As prefeituras também são as responsáveis por elaborar os projetos e solicitar a parceria para execução das obras. Os convênios só são assinados após aprovação e com a garantia de que há recursos financeiros para serem repassados.
Durante evento de assinatura de convênios no Palácio Paiaguás, o governador Mauro Mendes falou da importância do Estado ajudar os municípios. “É dentro das cidades que estão os principais problemas do cidadão. Então, hoje o Estado tem condições de ajudar os municípios, porque isso melhora a vida das pessoas e melhora também Mato Grosso”, disse.
Segundo o governador, a meta do Governo é que, com esses convênios, 80% dos municípios mato-grossenses tenham 100% de suas ruas asfaltadas até 2026.
É o caso de Torixoréu, que assinou dois convênios com o Estado, totalizando R$ 7 milhões em repasses.
“É um convênio que vai mudar a história de Torixoréu. Sem dúvida é o maior convênio que já foi assinado pelo município, vamos conseguir asfaltar 100% da nossa cidade”, disse o prefeito Thiago Timo.
Outro município que caminha para estar completamente asfaltado é Guarantã do Norte, com quem o Governo firmou um convênio para repassar R$ 5,35 milhões.
“O município vai entrar com toda a estrutura, usina de asfalto, caminhões, maquinários. Nós vamos aplicar isso para a população, trazendo qualidade de vida, valorização de cada imóvel, de cada morador do município de Guarantã. Para nós, realmente é a virada de chave. Saímos de 30% de pavimento para fechar 100%”, afirmou o prefeito Érico Gonçalves.
A Sinfra-MT não firma parcerias apenas para asfaltar as ruas das cidades. Há convênios também para estradas em zonas rurais, saneamento, construção e reformas de prédios públicos e de equipamentos públicos, como praças e quadras esportivas, por exemplo.
Segundo os dados publicados no Sistema Estadual de Convênios, desde 2019 foram 1.054 convênios firmados, em um investimento de mais de R$ 4 bilhões nos municípios. Como forma de comparação, nos seis anos anteriores foram firmados 135 convênios, totalizando R$ 496 milhões.
“Esse é um Governo que atende aos anseios da população. É nos municípios que nós temos os problemas, é lá que a população sente a falta do saneamento, sente a falta do asfalto, da iluminação pública”, disse o secretário de Infraestrutura, Marcelo de Oliveira. “Então esse é um governo municipalista, que trabalha para os municípios também”, finalizou.
Fonte: Governo MT – MT


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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