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Seca-relâmpago no Centro Oeste e Pantanal preocupa pecuaristas. Falta alimento para o rebanho

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Enquanto o Rio Grande do Sul se afoga em um colapso completo por causa das inundações, na outra ponta do país, o Centro-Oeste enfrenta o que os meteorologistas chamam de “seca-relâmpago”, que ameaça a pecuária e o Pantanal, um dos maiores ecossistemas alagados do mundo. A falta de água afeta a qualidade e a oferta das forrageiras, comprometendo a alimentação do rebanho e a produção de carne.

Durante a seca, a escassez de chuvas reduz drasticamente a oferta de forragem, afetando diretamente a qualidade da alimentação dos animais. Consequentemente, o desempenho produtivo do rebanho é comprometido, impactando a economia local e a subsistência dos produtores.

Diante desse cenário desafiador, especialistas têm destacado a importância da suplementação estratégica para garantir a saúde e o desempenho do gado. A falta de chuvas reduz os níveis de proteína, energia e vitaminas nas pastagens, tornando essencial a reposição desses nutrientes por meio de suplementação alimentar.

A suplementação proteica surge como uma estratégia fundamental para manter o gado bem nutrido e saudável durante a seca. Ao garantir a ingestão adequada de nutrientes, os produtores podem mitigar os efeitos negativos da estiagem e preservar a produtividade de seus rebanhos.

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No entanto, para que a suplementação seja eficaz, é necessário um planejamento cuidadoso. Os produtores devem considerar fatores como o número de animais, as condições climáticas locais, as características do solo e o estado das pastagens ao definir a quantidade e o tipo de suplemento a ser utilizado.

Com o planejamento adequado e a escolha criteriosa dos suplementos, os produtores do Pantanal têm conseguido enfrentar a seca sem comprometer a saúde e o desempenho de seus rebanhos. Essas medidas não apenas garantem a sobrevivência dos animais durante períodos difíceis, mas também sustentam a atividade pecuária na região, contribuindo para a economia local e a preservação do ecossistema do Pantanal.

DESAFIOS – Enquanto os extremos climáticos continuam a desafiar as comunidades rurais em todo o Brasil, a adaptação e a resiliência dos produtores se mostram essenciais. A intensificação dos eventos climáticos extremos, como as inundações no Sul e a seca-relâmpago no Centro-Oeste, é um dos principais sinais da mudança climática. O aquecimento global altera os padrões de precipitação, aumentando a frequência e a severidade de secas e inundações.

Para lidar com essa nova realidade climática, é necessário buscar soluções inovadoras e sustentáveis. No caso das inundações, investir em infraestrutura resiliente, como sistemas de drenagem e contenção de água, é fundamental para minimizar os danos causados pelos eventos extremos.

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Já para a seca-relâmpago, a adoção de práticas agrícolas sustentáveis, como a rotação de culturas e a agricultura de precisão, pode ajudar a conservar o solo e a água. Além disso, a pesquisa e o desenvolvimento de novas variedades de forrageiras resistentes à seca podem garantir a alimentação do rebanho mesmo em períodos de escassez de água.

Fonte: Pensar Agro

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Aprosoja MT Apresenta Propostas ao Governo de MT para a Regulamentação da Lei da Moratória da Soja

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) entregou, nesta segunda-feira (23.12), suas contribuições ao Governo de Mato Grosso para a regulamentação da Lei nº 12.709/2024, em conformidade com o acordo recentemente firmado com o governador Mauro Mendes. A legislação, que busca eliminar barreiras comerciais impostas por empresas que adotam práticas antieconômicas, é um marco importante na defesa da livre iniciativa e no desenvolvimento socioeconômico equilibrado dos municípios de Mato Grosso, com ênfase na redução das desigualdades sociais.

As propostas apresentadas pela Aprosoja MT reforçam os objetivos estabelecidos no inciso I do artigo 2º da lei, destacando a importância de impedir tentativas de manter a Moratória da Soja por meio do artigo 4º. O governador já havia expressado sua preocupação com essa possibilidade e comprometeu-se a garantir que o decreto regulamentador seja claro e abrangente o suficiente para evitar subterfúgios, como a transformação da Moratória em políticas institucionais ou a modulação de restrições por áreas delimitadas, como polígonos ou talhões. A continuidade dessas práticas violaria os princípios constitucionais e as normas da ordem econômica do Brasil.

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Para a Aprosoja MT, essas diretrizes são fundamentais para proteger a soberania das leis nacionais e garantir que os produtores rurais de Mato Grosso não sejam prejudicados por práticas discriminatórias ou arbitrárias.

“O compromisso do governador em assegurar um decreto claro e efetivo renova a confiança dos produtores no fim deste conluio comercial que há tanto tempo prejudica o setor. As contribuições da Aprosoja preveem o respeito ao devido processo legal, ampla defesa e contraditório às empresas, permitindo o atendimento a mercados com demandas específicas sem penalizar o produtor brasileiro que segue rigorosamente as leis nacionais. Nosso objetivo é construir um ambiente econômico justo e sustentável para todos”, afirmou o presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.

A Aprosoja MT reafirma seu compromisso com a restauração da segurança jurídica para milhares de famílias agricultoras que, após quase duas décadas de abusos econômicos por grandes corporações, agora têm a esperança de dias mais justos e melhores. A entidade acredita que o fim desse acordo trará benefícios para toda a sociedade mato-grossense, promovendo o desenvolvimento sustentável e a diminuição das desigualdades sociais.

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A Aprosoja MT também expressa seu agradecimento e parabeniza o governador Mauro Mendes pelo comprometimento e pela condução firme no combate à Moratória da Soja, além do tratamento justo a todos os cidadãos de Mato Grosso, o que fortalece a justiça e a competitividade do setor produtivo estadual.

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