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Audiência na Câmara debate decreto que muda a Comissão Nacional de Residência Médica

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A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados promove nesta terça-feira (21), às 16 horas, uma audiência pública para discutir o decreto que altera a estrutura e o funcionamento da Comissão Nacional de Residência Médica (Decreto 11.999/24) – órgão vinculado ao Ministério da Educação e que define normas para os programas de residência. O local da reunião ainda não foi definido.

A iniciativa da audiência partiu do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que destacou a necessidade de um debate aprofundado sobre as mudanças propostas pelo governo.

Segundo Nikolas Ferreira, o decreto publicado no último mês de abril surpreendeu a classe médica ao dobrar o número de representantes do governo federal na Comissão de Residência.

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e várias federações médicas repudiaram as mudanças. As entidades afirmam que as novas diretrizes podem comprometer a qualidade da formação de especialistas e acabar com o modelo atual da residência médica, reconhecido pela excelência.

Críticas
As entidades questionam a possibilidade de o governo indicar indivíduos não médicos para integrar a Comissão Nacional de Residência Médica. Além disso, criticam a manutenção da câmara recursal dentro da comissão, argumentando que isso pode comprometer a autonomia decisória dessa instância.

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Os médicos também reclamam da criação de câmaras técnicas regionais, com participação de representantes dos ministérios da Educação e da Saúde; e das mudanças feitas no papel do secretário-executivo da Comissão de Residência, que passaria a ter apenas funções administrativas, sem direito a voto nas decisões do colegiado.

Diante da complexidade e das implicações dessas mudanças, o deputado Nikolas Ferreira quer promover um debate abrangente e discutir a possibilidade de o governo rever o decreto.

Da Redação – ND

Fonte: Câmara dos Deputados

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Governo Lula cede à pressão e revoga norma de monitoramento do Pix

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O governo federal anunciou, nesta terça-feira (15), a revogação da norma da Receita Federal que ampliava o monitoramento das movimentações financeiras, incluindo transações realizadas via Pix. A decisão foi confirmada pelo secretário da Receita, Robison Barreirinhas, após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A medida, que inicialmente previa que operadoras de cartões de crédito, fintechs e carteiras digitais informassem à Receita transações acima de R$ 5 mil mensais realizadas por pessoas físicas, gerou uma onda de críticas e pânico na população. Essa ampliação do monitoramento, que antes era restrito aos bancos tradicionais, foi vista como uma ameaça à privacidade financeira e desencadeou reações negativas em massa, especialmente nas redes sociais.

Sensação de insegurança e repercussão negativa

Segundo Barreirinhas, a norma foi alvo de distorções que acabaram gerando um clima de insegurança. Para evitar maiores danos, o governo optou por revogar a medida. “Houve um grande mal-entendido que prejudicou a confiança da população, algo que nunca foi a intenção da Receita Federal”, explicou o secretário.

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Além disso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que o governo editará uma medida provisória (MP) com o objetivo de assegurar a gratuidade e o sigilo do Pix. “Queremos garantir que o Pix continue sendo um instrumento acessível e confiável, sem qualquer tipo de taxação ou diferenciação de taxas em relação a pagamentos em dinheiro”, afirmou Haddad.

Fake news e manipulação política

A decisão também foi motivada pela disseminação de informações falsas que alimentaram a desconfiança pública. Um vídeo do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) alertando para uma suposta taxação futura do Pix viralizou nas redes sociais, pressionando ainda mais o governo. Haddad criticou a postura de políticos que, segundo ele, agiram de forma irresponsável para manipular a opinião pública e ampliar a insatisfação.

Compromisso com transparência

Apesar da revogação, Haddad reiterou que o governo continuará trabalhando para regulamentar o sistema financeiro, promovendo segurança e transparência, mas sem prejudicar trabalhadores informais ou pequenos empreendedores. “O governo está atento à necessidade de modernizar a regulamentação sem colocar em risco o bem-estar da população”, concluiu.

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A revogação da norma marca um recuo significativo do governo Lula, que decidiu agir rapidamente para conter os danos políticos e restaurar a confiança pública em um dos sistemas financeiros mais utilizados e valorizados pelos brasileiros.

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