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Quase 19 mil consumidores regularizam dívidas atrasadas e inadimplência cai em MT

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Pouco mais de 18,8 mil consumidores de Cuiabá e todo o estado deixaram a situação de inadimplência, aponta estudo do Núcleo de Inteligência de Mercado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá). O número de pessoas com contas atrasadas teve queda de 1,57% em abril no comparativo com março. Pelo segundo mês consecutivo, a queda do indicador em nível local vai na contramão das médias regional e nacional ­– que tiveram altas de 0,5% e 0,4%, respectivamente.

O superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja, ressalta que a redução mensal está ligada ao aquecimento do mercado de trabalho, que registrou saldo positivo na geração de vagas de emprego. Embora os dados indiquem uma diminuição no número de devedores, ele entende que é importante manter o olhar atento para o futuro e para garantir estabilidade financeira.

“Investir no fomento do empreendedorismo e na criação de oportunidades de geração de renda são medidas essenciais para reduzir a dependência das famílias e incentivar o desenvolvimento de micro e pequenas empresas, que, juntamente com programas de capacitação, podem proporcionar alternativas viáveis de sustento para os cidadãos e de impulsionamento do crescimento econômico”.

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Mesmo com indicadores positivos no comparativo mensal, o número de inadimplentes apresentou alta superior a 4 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. Segundo o levantamento, mais de um terço (36,9%) deles estão com passivos atrasados entre 1 e 3 anos e o valor médio das dívidas é de R$ 4.810,12. Já o montante total das contas pendentes soma R$ 5,6 bilhões.

Os bancos lideram a lista dos principais segmentos credores com quase metade das dívidas (47,5%), seguidos por comércio (26,1%) e despesas essenciais como água e luz (13,9%). Porém, o comércio foi o único dos citados que apresentou queda ante o abril de 2023 – setor teve redução de 8,2%. Na visão do superintendente da CDL Cuiabá, as empresas do setor estão empenhadas em criar mecanismos para reduzir a inadimplência.

“Facilitar o acesso a programas de negociação e renegociação de dívidas podem contribuir para a reorganização das finanças e possibilitar a recuperação da estabilidade financeira”, avalia Granja.

Perfil

Quanto ao gênero dos inadimplentes no estado, a maioria deles é formada por homens (53,6%). Já em relação à faixa etária, pouco mais de 26% dos devedores têm entre 30 e 39 anos e quase 22% estão na casa de 40 a 49 anos. Outros 19% figuram na faixa entre 50 e 64 anos. Ao todo, são mais de 1,1 milhão de consumidores nesta condição em todo o estado.

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Soluções – Para ficar em dia com as obrigações e evitar riscos de fraudes e golpes, o consumidor pode buscar balcões de atendimento na CDL Cuiabá ou acessar o aplicativo “SPC Consumidor” para conferir a sua situação financeira. Por meio do SPC Brasil, o maior birô de crédito da América Latina, diversas ferramentas são disponibilizadas para auxiliar empresários na concessão e recuperação de crédito de forma segura e eficiente.

Além disso, o portal meubolsofeliz.com.br, oferece outros recursos para aqueles que estão com dificuldades no orçamento, especialmente conteúdos informativos relacionados à educação financeira.

Sobre a CDL Cuiabá – Com 51 anos de história, a instituição conta com 9 mil empresas associadas e visa unir forças para transformar Cuiabá no melhor lugar para empreender e morar.

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Prefeitura de SP constrói muro na Cracolândia para isolar área de usuários de drogas

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A Prefeitura de São Paulo ergueu um muro na Cracolândia, localizada no Centro da cidade, com cerca de 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura, delimitando a área onde usuários de drogas se concentram. A estrutura foi construída na Rua General Couto Magalhães, próxima à Estação da Luz, complementada por gradis que cercam o entorno, formando um perímetro delimitado na Rua dos Protestantes, que se estende até a Rua dos Gusmões.

Segundo a administração municipal, o objetivo é garantir mais segurança às equipes de saúde e assistência social, melhorar o trânsito de veículos na região e aprimorar o atendimento aos usuários. Dados da Prefeitura indicam que, entre janeiro e dezembro de 2024, houve uma redução média de 73,14% no número de pessoas na área.

Críticas e denúncias

No entanto, a medida enfrenta críticas. Roberta Costa, representante do coletivo Craco Resiste, classifica a iniciativa como uma tentativa de “esconder” a Cracolândia dos olhos da cidade, comparando o local a um “campo de concentração”. Ela aponta que o muro limita a mobilidade dos usuários e dificulta a atuação de movimentos sociais que tentam oferecer apoio.

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“O muro não só encarcerou os usuários, mas também impediu iniciativas humanitárias. No Natal, por exemplo, fomos barrados ao tentar distribuir alimentos e arte”, afirma Roberta.

A ativista também denuncia a revista compulsória para entrada no espaço e relata o uso de spray de pimenta por agentes de segurança para manter as pessoas dentro do perímetro.

Impacto na cidade

Embora a concentração de pessoas na Cracolândia tenha diminuído, o número total de dependentes químicos não foi reduzido, como destaca Quirino Cordeiro, diretor do Hub de Cuidados em Crack e Outras Drogas. Ele afirma que, em outras regiões, como a Avenida Jornalista Roberto Marinho (Zona Sul) e a Rua Doutor Avelino Chaves (Zona Oeste), surgiram novas aglomerações.

Custos e processo de construção

O muro foi construído pela empresa Kagimasua Construções Ltda., contratada após processo licitatório em fevereiro de 2024. A obra teve custo total de R$ 95 mil, incluindo demolição de estruturas existentes, remoção de entulho e construção da nova estrutura. A Prefeitura argumenta que o contrato seguiu todas as normas legais.

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Notas da Prefeitura

Em nota, a administração municipal justificou a construção do muro como substituição de um antigo tapume, visando à segurança de moradores, trabalhadores e transeuntes. Além disso, ressaltou os esforços para oferecer encaminhamentos e atendimentos sociais na área.

A Secretaria Municipal de Segurança Urbana (SMSU) reforçou que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) atua na área com patrulhamento preventivo e apoio às equipes de saúde e assistência, investigando denúncias de condutas inadequadas.

A questão da Cracolândia permanece um desafio histórico para São Paulo, com soluções que, muitas vezes, dividem opiniões entre autoridades, moradores e ativistas.

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