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SES realizou 360 cirurgias ortopédicas em crianças de até 13 anos

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) realizou, até a primeira quinzena do mês de maio, todas as solicitações por cirurgias ortopédicas em crianças de até 13 anos que estavam inseridas no Sistema Estadual de Regulação (Sisreg III). A demanda foi integralmente absorvida pelo Hospital Estadual Santa Casa, unidade localizada em Cuiabá e que atua como referência em pediatria.

Conforme levantamento do Complexo Regulador da SES, em julho de 2023, existiam 360 solicitações por cirurgias ortopédicas em crianças de até 13 anos. Todas essas demandas já foram executadas.

O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, parabenizou as equipes técnicas da SES pela força-tarefa, que resulta no atendimento às demandas e aos anseios da população.

“Não tenho dúvidas de que as nossas equipes trabalham para a diminuir a dor do paciente. Parabenizo o empenho do Complexo Regulador em atender as 360 solicitações de crianças que aguardavam por uma cirurgia ortopédica. Ações como essa dão mais celeridade às novas solicitações que adentrarão ao Sistema Estadual de Regulação”, disse o gestor.

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A secretária adjunta do Complexo Regulador da SES, Fabiana Bardi, destaca que a ação possibilitou mais qualidade de vida aos pacientes pediátricos que necessitavam de cirurgias ortopédicas.

“Com o empenho de todos os setores envolvidos, zeramos as demandas de ortopedia pediátrica no Sistema Estadual de Regulação. Os procedimentos da ortopedia pediátrica podem influenciar, inclusive, no crescimento e desenvolvimento das crianças, então essa ação trouxe um ganho enorme aos pacientes, que tiveram a comodidade de serem atendidos em Mato Grosso e não precisarem do deslocamento para outro estado pelo Sistema Único de Saúde (SUS)”, avaliou.

De acordo com a superintendente de Regulação da SES, Josied Cunha, a força-tarefa só foi possível graças à parceria entre diferentes setores da Secretaria.

“A Superintendência de Regulação conseguiu dar vazão a essas solicitações graças aos mutirões de cirurgias feitos pelo Hospital Estadual Santa Casa, que muitas vezes também contou com a parceria do Centro de Reabilitação Integral Dom Aquino Corrêa (Cridac). Com a união de esforços, a SES conseguiu atender a todas as solicitações por cirurgia ortopédicas em crianças de até 13 anos”, comemorou.

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A gestora ainda enfatizou que outras áreas também obtiveram resultados positivos, como é o caso da hemodinâmica. “Trabalhamos muito para conseguir atender a todas as solicitações da área de hemodinâmica, que contempla procedimentos como angioplastia e cateterismo. Tivemos sucesso nesta empreitada e, por meio dessas ações, ofertamos um sistema que dá mais celeridade às novas solicitações que chegam”, finalizou.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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