Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Com mais de 100 artesãos, FIT Pantanal terá venda de peças tradicionais e indígenas

Publicados

MATO GROSSO

A Feira Internacional do Turismo (FIT Pantanal) 2024, que ocorre do dia 30 de maio a 2 de junho, no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá, contará com a participação de 100 artesãos do Programa do Artesanato de Mato Grosso (PAB-MT), que levarão artesanatos tradicionais, indígenas e quitutes típicos em uma variedade de estandes.

Para o secretário adjunto de Turismo de Mato Grosso, Felipe Wellaton, o artesanato é a transformação e uma expressão cultural do turismo local.

“A cultura e a tradição local compõem nossos destinos turísticos, sendo destacados pela sua música, gastronomia e seu artesanato. O artesanato é uma transformação e expressão de identidade cultural de um povo e esses 100 artesãos irão mostrar um pouco do nosso Mato Grosso, que é gigante”, conta o secretário adjunto.

Participarão da feira artesãos de Barra do Bugres, Cáceres, Chapada dos Guimarães, Cuiabá Diamantino, Guarantã do Norte, Guiratinga, Mirassol D’Oeste, Nossa Senhora do Livramento, Nova Brasilândia, Paranatinga, Poconé, Poxoréo, Porto dos Gaúchos, Santo Antônio do Leverger, São José do Rio Claro e Tangará da Serra e Várzea Grande. Peças dos povos indígenas Umutina, Bakairi, Xingúanos, Waurá, Kalapalo, Mehinako, Karajá, Xavante, Bororó, Terena e Pareci também serão expostas.

Leia Também:  Governo do Estado reconhece situação de emergência de município no Nortão afetado pelas chuvas

A assessora especial do PAB-MT, Carolinne Luz, explica que, para muitos artesãos, essa é uma maneira de atingir um número maior de pessoas na comercialização de seus produtos. “O artesanato é fonte de renda para muitas famílias”, ressalta.

O artesanato mato-grossense é rico em tradições e traz peças que rememoram sua cultura, como as violas de cocho, as redes das tecedeiras, cerâmicas, madeiras, sementes do cerrado, bancos, acessórios e cestarias indígenas, crochês e pactchworks. Na parte dos quitutes, haverá bolos, doces regionais, licores e cachaças.

A artesã de São José do Rio Claro, Vilma Ferreira, conta que apresentará um novo tipo de vaso, totalmente sustentável, desenvolvido por ela.

“Uma das peças que irei levar é um vaso que eu criei. No dia que a pessoa não quiser mais, poderá descartá-lo na natureza. Ele não agredi o meio ambiente, e até a cola usada nele foi crida por mim. Eu espero que possamos fazer bons negócios e levar a arte de Mato Grosso”, disse a artesã.

Leia Também:  Presidente do TCE-MT apresenta Código de Controle Externo ao ministro do TCU Antônio Anastasia

Os produtos a serem apresentados vão de utilitários a itens decorativos e estarão expostos em um dos espaços da FIT Pantanal 2024.

Fonte: Governo MT – MT

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Publicados

em

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

Leia Também:  Sema-MT recebe aprovados no seletivo para posse no ponto facultativo de Corpus Christi

Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

Leia Também:  VÍDEO: Homem morre em colisão entre bicicleta e motocicleta na Rodovia Palmiro Paes de Barros

Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA