MATO GROSSO
Governador cita desafios e aponta que políticas de alfabetização em MT estão indo “no caminho certo”
MATO GROSSO
Durante evento em Brasília, Mauro discursou sobre o avanço da Educação em Mato Grosso e destacou programas que têm sido fundamentais para a recuperação da aprendizagem
O governador Mauro Mendes afirmou que as políticas públicas de alfabetização em Mato Grosso estão indo no caminho certo, e ressaltou a parceria junto com o Governo Federal e municípios para conquistar mais avanços.
A fala ocorreu durante a reunião sobre o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, realizada com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e do ministro da Educação, Camilo Santana, em Brasília (DF), nesta terça-feira (28.05).
Mauro Mendes destacou que o Brasil precisa avançar muito na Educação como um todo, já que o país coleciona índices ruins nos principais indicadores mundiais.
“Grande parte de todos nós crescemos nesse país ouvindo dizer que o Brasil é o país do futuro e que a educação vai garantir esse futuro. Eu acredito que muitos esforços foram feitos por todos, entretanto os resultados estão longe do que essa frase pode representar. Se olharmos o Pisa [indicador mundial de qualidade educacional em 81 países], o Brasil está na posição 65º em matemática, 62º em ciência e 52º em leitura. No IEA [Índice de Eficiência Acadêmica], o Brasil é o 61º país entre os índices, o que significa dizer, por esses números, que nesse grande esforço, talvez, que a nação brasileira fez ao longo de muitas décadas, algo não deu certo”, destacou.
Mauro citou um exemplo de boas práticas na alfabetização, como o Programa Alfabetiza MT, que ajudou o Estado a avançar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), elevando Mato Grosso da 22º posição para 19º no índice. O programa tem premiado os estudantes e profissionais da educação que conseguem os melhores resultados nos índices de alfabetização.
O governador também parabenizou o Governo Federal pela iniciativa do o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada para melhorar os índices de alfabetização em todo o país.
‘’O Ceará é um Estado que serve de exemplo para todos nós. Mantiveram uma política muito bem planejada e muito bem executada. É isso que nós precisamos, e acredito que é isso que neste momento estamos construindo. Quando eu vi a política apresentada em diversas outras oportunidades pelo ministro Camilo, tive certeza que nós estamos construindo, com a colaboração de todos, um diálogo franco e aberto, que nos direciona para um caminho que poderá levar o Brasil a mudar esses números”, afirmou.
Alfabetiza MT
O programa já impactou 102.582 estudantes e 6.154 professores, assegurando o compromisso em proporcionar uma educação de qualidade e transformadora com a garantia de materiais de qualidade e investimentos em infraestrutura.
Em 2023, o Governo do Estado investiu R$ 8,2 milhões e beneficiou mais de 200 escolas da Rede estadual de Ensino com o Prêmio Avalia MT, destinando prêmios por meio de recursos financeiros às escolas com melhores resultados de alfabetização, e apoio financeiro para aquelas com baixos índices de desempenho nas avaliações.


MATO GROSSO
Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).
O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior - índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).
A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.
No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.
A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.
Dificuldades
As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.
As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).
Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.
Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.
“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.
Dados da pesquisa
O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.
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