Search
Close this search box.
CUIABÁ

MATO GROSSO

Várzea Grande vai economizar 12 milhões por ano com lâmpadas de LED

Publicados

MATO GROSSO

Sustentabilidade e economia. É assim que prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB), resume as ações que têm permitido a troca de lâmpadas de tecnologias mais antigas – à base de vapores metálicos (de mercúrio e de sódio) – por materiais em LED. Com cerca de 80% da cidade contemplada, a atual gestão do MDB passou a economizar em média, R$ 1 milhão por mês na conta de energia, somente com a iluminação pública das ruas. Por ano, a expectativa chega a R$ 12 milhões.

A Avenida Mário Andreazza, que se tornou um eixo de mobilidade ligando Várzea Grande à capital Cuiabá, bem como às principais saídas do estado, é um grande exemplo e retrata essa modernização. A via está mais bonita e mais segura após receber lâmpadas em LED, intensificando uma etapa importante de desenvolvimento e transformação da cidade. A prefeitura avança em princípios básicos como infraestrutura, segurança e em sustentabilidade. Já são mais de 30 mil lâmpadas instaladas. Em alguns pontos, como Mário Andreazza, Estrada da Guarita e Avenida Chapéu do Sol, a troca foi total.

Como destaca o prefeito emedebista, as trocas contemplaram e seguem beneficiando pontos da cidade localizados em área mais centrais, como nos bairros. “Essa tecnologia oferta maior luminosidade, durabilidade e menor consumo de energia elétrica, permitindo o uso mais racional dos recursos naturais. Além do ganho imaterial em sustentabilidade, a conta de energia reduz cerca de 50%, o que nos permite investir mais em outras áreas, em outras frentes pela cidade”.

Leia Também:  Oito tratores apreendidos em operação contra desmate ilegal no Nortão; R$ 10 milhões em multas

As lâmpadas são fruto de uma parceria entre a prefeitura municipal e o governo de Mato Grosso, dentro do Programa MT Iluminado, iniciada em junho de 2022. Até o final deste ano, as principais ruas e avenidas da segunda maior cidade do Estado irão receber ainda mais 5 mil novas lâmpadas em LED.
Mas além das lâmpadas em si, que são entregues pelo programa estadual, cabe ao Município uma outra parcela de investimentos para que a modernização da iluminação se concretize. Como explica o prefeito emedebista, somente no trecho da ponte até o Trevo do Lagarto, a Mário Andreazza recebeu mil novas lâmpadas. “Os novos postes e serviços de mão de obra são realizados pela prefeitura. Nessa extensão de cerca de 6km, foram instalados 343 postes e seis transformadores para alimentar o sistema de iluminação que acaba de ser concluído e entregue à população”.

“Existem estudos que comprovam a importância da iluminação das ruas para a segurança pública. Há relatos de experimentos, inclusive fora do Brasil, em que houve redução de 36% nos crimes ocorridos durante a noite em vias que receberam reforço na iluminação. Por entender essa importância, paralelo ao MT Iluminado, a prefeitura, com recursos próprios já promoveu a troca de outras 10 mil lâmpadas em LED pela cidade. Os locais onde, por acaso não tiver havido a contemplação pelo programa, a própria prefeitura está realizando a substituição das lâmpadas antigas por LED”, explica Baracat.

Leia Também:  Mulher sangra em excesso durante relação e é socorrida pela policia em MT

Além da iluminação da Avenida Mário Andreazza, as novas luminárias podem ser vistas ao longo da Avenida Arthur Bernardes, Estrada da Guarita, por bairros como o grande Cristo Rei, e a rodovia Leôncio Lopes de Miranda ou Estrada da Praia Grande, outro importante eixo de mobilidade que liga o bairro Costa Verde aos distritos de Bonsucesso e Praia à Rodovia dos Imigrantes.

O LED também integra projetos de construção e de revitalização de novas praças. “Estamos deixando para trás uma tecnologia precária, obsoleta e de alto custo para os cofres municipais, para incentivar a adoção do LED que é ambientalmente e financeiramente sustentável: reduz as emissões de CO² na atmosfera e ainda diminui o valor da conta de energia elétrica. Nosso próximo passa nessa dobradinha ‘sustentabilidade e economia’ é a implantação da nossa própria usina de geração fotovoltaica”, anuncia Baracat.

COMENTE ABAIXO:
Propaganda

MATO GROSSO

Débora Guerra defende saúde como eixo da sustentabilidade na Amazônia: “A formação médica precisa estar enraizada no território”

Publicados

em

Com a proximidade da COP 30, a Amazônia se torna, mais do que nunca, protagonista nos debates globais sobre clima, sustentabilidade e justiça social. Para Débora Guerra, CEO da Trivento Educação, instituição presente há mais de oito anos em Altamira (PA), esse cenário exige um novo olhar sobre a formação médica. “A saúde precisa ser compreendida como parte do ecossistema amazônico, e não apenas como um serviço”, afirma.

Débora destaca que a Trivento atua com um currículo médico voltado para as especificidades da região. “Trabalhamos com temas como doenças tropicais, saúde indígena, medicina de emergência e telemedicina. A ideia é que o estudante compreenda a realidade da Amazônia e atue dentro dela, criando vínculos com a população e enfrentando os desafios locais com conhecimento e sensibilidade cultural”, ressalta.

Para além da formação acadêmica, a proposta da Trivento busca consolidar programas de residência e estágios na própria região, incentivando os futuros médicos a permanecerem no território após a graduação. “A carência de profissionais especializados é um problema histórico em cidades como Altamira e em todo o Xingu. Formar médicos que compreendam as condições de vida locais é estratégico para transformar esse cenário”, enfatiza Guerra.

Leia Também:  Oito tratores apreendidos em operação contra desmate ilegal no Nortão; R$ 10 milhões em multas

Débora também defende o incentivo à interdisciplinaridade e ao trabalho em rede, fundamentais para o atendimento em áreas de difícil acesso. “O médico amazônico muitas vezes atua em contextos extremos, com poucos recursos e em articulação com equipes multiprofissionais. Por isso, nossa formação é integral, adaptada às realidades e aliada a políticas de valorização profissional”, explica.

Em diálogo com a COP 30, Débora propõe uma agenda que reconheça a saúde como parte essencial das dinâmicas socioambientais. “A saúde é determinante e consequência do meio ambiente. A degradação ambiental impacta diretamente a vida de indígenas, ribeirinhos e populações vulneráveis”, diz. A proposta da Trivento inclui investir em pesquisas interdisciplinares, com base científica robusta, e defender políticas públicas que integrem saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Entre as propostas, estão a ampliação do uso de energias renováveis, a telemedicina como ponte entre Altamira e grandes centros médicos, e modelos de atenção primária que respeitem o contexto cultural e territorial. “Não é apenas sobre levar atendimento, mas sobre como esse atendimento se dá, com respeito ao modo de vida local e menor impacto ambiental”, ressalta.

Leia Também:  Casa de Semiliberdade recebe bicicletas para adolescentes cumprirem medidas socioeducativas

Débora reforça que a Amazônia precisa ser ouvida nos fóruns multilaterais. “A perspectiva amazônica tem que ser reconhecida como central no debate global sobre saúde e clima. E isso só é possível com protagonismo das comunidades locais, que carregam saberes fundamentais para a construção de soluções sustentáveis”, pontua.

A formação médica contextualizada é um passo decisivo rumo a um futuro em que saúde, ambiente e justiça social caminhem juntos. “A Amazônia não é um obstáculo, é uma potência. E formar médicos que enxerguem isso é transformar o cuidado em instrumento de desenvolvimento”, finaliza.

COMENTE ABAIXO:
Continue lendo

CUIABÁ

VÁRZEA GRANDE

MATO GROSSO

POLÍCIA

MAIS LIDAS DA SEMANA