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Seduc-MT potencializa aprendizagem de matemática com plataforma gamificada

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A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) firmou uma parceria com a Plataforma de jogos gamificadas Matific, que oferece um caminho de aprendizagem personalizado e adaptativo em matemática para crianças do ensino fundamental. O objetivo da parceria é potencializar o processo de aprendizagem da disciplina nas escolas da rede estadual que ofertam do 5º ao 9º ano do fundamental.

De acordo com a Seduc, a plataforma Matific apresenta recurso pedagógico complementar capaz de tornar a matemática divertida, onde os estudantes progridem em seu caminho de aprendizado personalizado, completam as atividades atribuídas e aprendem através de práticas variadas.

De acordo com a secretária-adjunta de Gestão Educacional (Sage), Nadine Moreira, a plataforma já está liberada para uso tanto dos professores quando dos estudantes. Segundo ela, com o uso da ferramenta, espera-se facilitar e otimizar o trabalho docente, usando para isso recursos tecnológicos oferecidos pela Matific.

“A matemática desempenha um papel crucial no pleno exercício da cidadania, sendo uma ferramenta fundamental para a compreensão e a participação efetiva na sociedade. E mesmo que muitos a percebam como um campo estritamente analítico e rigoroso, possui uma atração que pode ser tanto surpreendente quanto satisfatória”, analisa Nadine.

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Para o secretário de Estado de Educação, Alan Porto, a ideia foi pensada com base em estudos de outros países, pois, a plataforma de jogos gamificados Matific está presente em mais de 60 países e é composta por mais de 3 mil atividades gamificadas, entre jogos, situações-problemas, planilhas e episódios matemáticos.

“Nela, o professor poderá personalizar o processo de aprendizagem da matemática de acordo com o nível de cada estudante, proporcionando assim uma educação mais humanizada. Utilizando os mais de 600 planos de aula oferecidos pela plataforma, o professor poderá se inspirar na elaboração do seu planejamento didático, facilitando e otimizando esse processo”, completou.

De acordo com o secretário, com os relatórios de desempenho ou acompanhamento gerados pela plataforma na realização das atividades pelos estudantes, o professor contará com uma ferramenta de avaliação personalizada, que o ajudará nas avaliações diagnósticas e somativas. “Basta acessar a plataforma, se cadastrar e começar a usá-la”, finalizou.

Fonte: Governo MT – MT

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Mais de 17,6 mil pessoas com deficiência comandam negócios próprios em Mato Grosso

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Cerca de 17,6 mil pessoas com deficiência (PCD) têm o próprio negócio em Mato Grosso, segundo pesquisa do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT). O levantamento, realizado neste ano, mostra que esses empreendedores representam 3,6% do total de empresários mato-grossenses, com predominância de pessoas com limitações motora (36,7%), visual (34%) e auditiva (29,3%).

O estudo aponta que os empreendedores PCD apresentam elevado nível de escolaridade: 46,9% concluíram o ensino médio e 38,1% têm ensino superior ­- índice superior à média estadual. A faixa etária predominante está entre 35 e 44 anos (39,5%), seguida por 45 a 54 (22,4%). O grupo é formado majoritariamente por homens (57%). No recorte racial, há equilíbrio entre pardos (36,7%) e brancos (34%), seguidos por pretos (19%).

A maioria é casada (57,1%) e tem filhos (91,2%), o que reforça a importância da renda do próprio negócio para a estrutura familiar.

No campo econômico, os empresários com algum tipo de limitação atuam em diversos setores. O comércio concentra 31,3% dos negócios, seguido por serviços (25,2%), indústria (21,8%) e tecnologia (14,3%). Moda (17,7%), cosméticos (15%) e alimentação (14,3%) estão entre os principais segmentos.

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A formalização é alta: 85,7% possuem CNPJ, sendo a maioria registrada como microempresa (48,4%) ou empresa de pequeno porte (32,5%). Além disso, 70% atuam há mais de três anos e quase metade emprega de dois a cinco colaboradores, o que demonstra maturidade e estrutura consolidada.

Dificuldades

As motivações que levam pessoas com deficiência a empreender mesclam necessidade e realização pessoal. Para 40,8%, a decisão está ligada à necessidade financeira, enquanto 34% enxergam oportunidades de mercado e 32% buscam autonomia. A frustração com o mercado de trabalho tradicional (23,1%) e o desejo de realizar um sonho (15%) também aparecem com destaque.

As mulheres tendem a empreender mais por necessidade (54%), enquanto os homens se movem principalmente pela percepção de oportunidade (48,8%).

Na jornada empreendedora, os desafios enfrentados são múltiplas e revelam tanto desafios estruturais quanto específicos. Burocracia (44%), concorrência acirrada (39%) e falta de capital inicial (33%) estão entre as principais dificuldades. Além disso, 21% relataram barreiras diretamente ligadas à deficiência, como acessibilidade e preconceito, e 22% mencionaram dificuldades para equilibrar a vida pessoal e profissional.

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Entre as mulheres, questões de gênero e maternidade ganham relevância, enquanto os homens apontam custos e juros elevados como maiores obstáculos.

“O Sebrae apoia todos os empreendedores, porque acredita que o empreendedorismo é um caminho de inclusão e autonomia para todas as pessoas, independentemente de suas condições. Quando um empreendedor PCD empreende, ela inspira e transforma o seu entorno”, afirma Liliane Moreira, analista técnica do Sebrae/MT. “A inclusão produtiva das pessoas com deficiência é uma questão de equidade e também de fortalecimento da economia, pois amplia talentos, gera inovação e promove uma sociedade mais justa”.

Dados da pesquisa

O levantamento foi realizado entre 3 e 31 de janeiro de 2025, por meio de entrevistas telefônicas, com 147 empreendedores (formais e informais) que possuam alguma deficiência no estado de Mato Grosso. O estudo apresenta uma taxa de confiança de 95% e margem de erro de 4%.

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